A União Europeia (UE) anunciou esta segunda-feira um apoio de 1,8 milhões de dólares (1,7 milhões de euros) a Moçambique para enfrentar os efeitos do ciclone Freddy e surtos de cólera.

“Na sequência de inundações devastadoras, do impacto do ciclone tropical Freddy e do surto de cólera no país, a UE disponibilizou o seu apoio a Moçambique, mobilizando cerca de 1,8 milhões de dólares através dos seus parceiros humanitários”, lê-se num comunicado.

O Serviço de Ajuda Humanitária da União Europeia (Echo) canalizou 350 mil dólares (326 mil euros) às organizações Care, WeWorld/GVC, Save the Children e Programa Alimentar Mundial para financiar abrigo, água, saneamento e outros apoios de emergência.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) tiveram o aval da UE para desembolsar fundos de emergência no valor de 1,5 milhões de dólares (1,4 milhões de euros) para, “em coordenação com o Governo, responder às necessidades da população”.

A UE “também ativou o serviço de gestão de emergências Copernicus com vista a apoiar a resposta humanitária com imagens de satélite em tempo real”.

O apoio contra mudanças climáticas e impacto de fenómenos extremos é “uma das principais prioridades do apoio bilateral plurianual ao país, ao qual estão comprometidos 428 milhões de euros cobrindo o período 2021-24”, sublinhou.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ciclone Freddy: surto de cólera irrompe no centro de Moçambique

Ao nível humanitário, “para o presente ano, 25 milhões de euros estão confirmados (decisão anunciada a 9 de Março) como fundos novos para responder às necessidades dos moçambicanos mais vulneráveis, incluindo na província de Cabo Delgado”.