O Sporting voltou a perder pontos no campeonato após empatar a um com o Arouca. Os leões veem o acesso à Liga dos Campeões ainda mais difícil, visto que a equipa verde e branca continua no quarto lugar a sete pontos do Sp. Braga, a nove do FC Porto e a 13 do Benfica, numa altura em que faltam jogar seis jornadas. A frustração acumulou-se na equipa de Alvalade e, nos momentos finais do encontro com os arouquenses, Rúben Amorim foi a expressão máxima desse estado de espírito, acabando por ser expulso num dos 11 minutos de compensação dados pelo árbitro e numa partida que nem teve cartões amarelos para os jogadores.

“A expulsão foi para defender o Pote. Ele estava num bate-boca com o banco do Arouca e tive que defender o meu jogador. Certamente estará isso no relatório do árbitro”, justificou o treinador do Sporting, descartando a hipótese de ter mostrado descontentamento por situações de eventual anti-jogo. “Ninguém gostou das paragens, mas sei que é normal, percebo os outros treinadores. Não comentei nenhuma decisão do árbitro. Simplesmente fui defender o meu jogador, porque todo o banco do Arouca estava a falar para o Pote e eu, obviamente, tenho que defender os meus jogadores. Não teve nada a ver com a perda de tempo do adversário”.

Via campeonato, a luta pela Champions é uma situação complexa. “A corrida pela Liga dos Campeões está mais difícil. São menos dois pontos do que aquilo que podíamos ter. É uma situação difícil neste momento”. Olhando para o outro caminho, a Liga Europa, a situação é igualmente delicada. “A Liga Europa continua a ser muito difícil. Estamos em desvantagem nesta altura e depois ainda temos as meias-finais e a final. Temos que preparar um jogo de cada vez e fazer o máximo até ao fim da época”, afirmou Amorim. “Ganhando [ao Arouca], amanhã o treino era mais alegre. Faz parte da nossa profissão. A preparação para o jogo com a Juventus vai ser a mesma. Teremos um dia para deixar passar esta derrota”, mas “temos que ir buscar mais forças. Já tivemos momentos destes esta época e conseguimos ultrapassá-los”.

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Recuperar os jogadores para a segunda mão dos quartos de final contra a Juventus parece o próximo passo, visto que a análise à partida com o Arouca já está feita. “Faltou-no, no início, alguma velocidade, mas, com o Arouca sempre muito baixo, fomos criando oportunidades. Fizemos muitos cruzamentos rasteiros e não houve ninguém para encostar a bola. Na segunda parte, com o Arouca com uma linha de sete, às vezes, de oito, tivemos várias oportunidades. Numa bola, oferecemos o golo”.