Após o respaldo do Conselho Constitucional, o Presidente francês, Emmanuel Macron, adiantou, esta segunda-feira que o aumento da idade da reforma entrará “gradualmente em vigor” a partir deste outono. Apesar dos protestos, o chefe de Estado voltou a defender a necessidade da medida. “À medida que aumenta o número de reformados e à medida que aumenta a esperança de vida, a resposta não podia ser baixar a idade da reforma.”

Num discurso citado pelo Le Figaro, o Presidente francês reconheceu que a medida não é “aceite” pela generalidade de população. “Não foi possível chegar a um consenso. Lamento e devo assumir toda a responsabilidade”, frisou Emmanuel Macron, que garantiu que não é “surdo” ao barulho das manifestações, que, a seu ver, são símbolo de uma “exigência de justiça social”.

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Para responder aos protestos, Emmanuel Macron considera que não pode haver uma “posição inflexível”, nem se devem tomar atitudes “extremistas”: “Perante esta revolta, devemos agir juntos, ir além das divisões”. 

Adicionalmente, durante o discurso, o chefe de Estado anunciou novas medidas, como uma reforma na educação, a contratação de mais magistrados e a reconstrução do serviço de saúde francês.

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