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O PS acusou o PSD de mentir “reiteradamente aos portugueses” sobre cortes nas pensões e afirmou que Luís Montenegro deve um pedido de desculpas pelas acusações de “desonestidade política” feitas ao Governo.

João Torres, secretário-geral adjunto do PS, defendeu, em declarações aos jornalistas na sede do partido, que a posição de Luís Montenegro, que acusou o primeiro-ministro de “desonestidade política”, ultrapassa “todos os limites do aceitável” face à “realidade moral” dos pensionistas.

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“A direita, em particular o PSD, deve por isso pedir desculpa, e deve pedir desculpa porque mentiu reiteradamente aos portugueses“, acusou João Torres.

O secretário-geral adjunto do PS considerou que “a direita faltou à verdade” ao acusar os Governo de “truques, ilusões e cortes”, referindo que não houve qualquer corte de pensões.

“Não houve nenhum corte de pensões, como foi comprovado até em outubro do ano passado com a transferência e o pagamento de meia-pensão adicional, mas também em janeiro de 2023 pela atualização das pensões que teve lugar”, explicitou.

João Torres disse que “além de nunca ter existido nenhum corte, nunca antes o PS aplicou políticas de austeridade” por defender que é com solidariedade que se deve responder “nos momentos mais difíceis e nos momentos de crise”.

Sobre as medidas apresentadas após o Conselho de Ministros, o socialista declarou que estas são “fruto dos bons resultados da governação”, pertencem ao “compromisso assumido com os pensionistas” e que reafirmam o PS como “o partido da solidariedade intergeracional”.

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O secretário-geral adjunto dos socialistas afirmou que este novo passo “tem por base a evolução de economia portuguesa” e “a trajetória da resolução da dívida pública”.

“E, perante aquilo que estou a enunciar, não apenas de cumprimento de valorização de pensões prevista na lei de bases da Segurança Social em 2024 como também no que diz respeito ao aumento intercalar de pensões neste um segundo semestre deste ano, a verdade é que o PS vai mais além, no sentido de proteger o poder de compra dos pensionistas”, frisou João Torres.

O presidente do PSD acusou o primeiro-ministro de “desonestidade política” na questão da atualização das pensões, apesar de considerar que “mais vale tarde do que nunca”, saudando que os reformados recuperem “aquilo a que têm direito pela aplicação da lei”.

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As declarações do líder do PSD ocorreram no seguimento de o primeiro-ministro, António Costa, ter anunciado no final do Conselho de Ministros que os pensionistas vão ter, a partir de julho, um aumento de 3,57% nas suas pensões.

António Costa precisou que, somada ao aumento já concretizado em janeiro, esta nova medida vai fazer com que “ao longo deste segundo semestre os pensionistas já terão a sua pensão atualizada ao valor que resulta da lei de bases da Segurança Social”.