A irmã de Madeleine McCann falou publicamente pela primeira vez desde o desaparecimento de Maddie  3 de maio de 2007, na praia da Luz, no Algarve. A declaração emocionada aconteceu durante uma vigília para marcar os 16 anos do desaparecimento da criança.

Amelie, agora com 18 anos, juntou-se com os pais na noite de terça-feira para participar na cerimónia. Juntamente com Kate e Gerry McCann, foi recebida pelos habitantes da pequena vila de Rothley, em Leicestershire, no Reino Unido. De acordo com o Daily Mail, Fiona Payne, uma das amigas dos pais de Madeleine que estava no Algarve na altura do seu desaparecimento, esteve igualmente na vigília.

É bom que tanta gente esteja aqui reunida hoje, mas é uma ocasião triste”, afirmou Amelie McCann.

O irmão gémeo de Amelie, Sean, não esteve ao lado da família, segundo a imprensa britânica. Acompanhada por uma amiga, a irmã de Maddie acendeu uma vela que colocou junto de várias fotografias de Madeleine. Tanto Kate como Gerry McCann optaram por não falar publicamente. A amiga do casal aproveitou a ocasião para ler um poema de Emily Dickinson em homenagem a Madeleine, numa cerimónia que contou com um discurso das autoridades religiosas locais.

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Estamos aqui reunidos nesta noite para mostrar o nosso amor por Madeleine e por todas as crianças que foram retiradas das suas famílias contra a sua vontade”, disse o reverendo Rob Gladstone, que conduziu a vigília. “Estamos aqui também para encorajar o outro a manter a esperança e rezar por um renovar de forças depois deste longo tempo.”

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Os pais de Madeleine McCann, Kate e Gerry, e os irmãos, Sean e Amelie, chegam ao aeroporto de East Midlands, no Reino Unido, no dia 9 de setembro de 2007, quatro meses depois do desaparecimento de Madeleine

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A polícia alemã aponta como um dos principais suspeitos do rapto de Madeleine McCann Christian Brueckner, um homem de 45 anos a servir uma pena na Alemanha pela violação de uma turista norte-americana no mesmo resort onde a família McCann se encontrava, perto da Praia da Luz.

Tribunal alemão diz não ser competente para julgar novas acusações que pendiam sobre Christian Brückner, suspeito do rapto Madeleine McCann