Mike Pence divulgou esta quarta-feira de manhã o vídeo com que formaliza a sua candidatura à nomeação do Partido Republicano — e juntou-se oficialmente à corrida à Casa Branca, durante a qual vai competir diretamente com Donald Trump e Ron DeSantis.
Ao longo de 2 minutos e 44 segundos, Pence, que entre 2016 e 2020 foi o número 2 de Trump, servindo como vice-Presidente dos Estados Unidos, explica por que motivo deve ser a sua a candidatura escolhida pelos republicanos. “Tempos diferentes exigem lideranças diferentes”, diz o agora candidato oficial, justamente no dia em que completa 64 anos, garantindo que “os melhores dias da Maior Nação da Terra estão ainda por vir” e assegurando ter “fé de que Deus ainda não desistiu da América”.
I believe in the American people, and I have faith God is not done with America yet. Together, we can bring this Country back, and the best days for the Greatest Nation on Earth are yet to come! ???????? #Pence2024 pic.twitter.com/A8EkqgCDAm
— Mike Pence (@Mike_Pence) June 7, 2023
Para esta quarta-feira está também marcado um comício de Mike Pence em Des Moines, no Iowa, o primeiro momento de uma longa caminhada que poderá (ou não) terminar a 5 de novembro do próximo ano — a Convenção Nacional do Partido Republicano que vai escolher o candidato que vai defrontar o atual Presidente Joe Biden está marcada para a primavera de 2024.
“Hoje, o nosso partido e o nosso país precisam de um líder que apele, como disse Lincoln, aos melhores anjos da nossa natureza”, pode ouvir-se Pence no vídeo, onde são sobrepostas imagens marcantes da sua carreira política e dos “grandes apuros”, diz, em que os Estados Unidos estão neste momento mergulhados.
“O Presidente Joe Biden e a esquerda radical enfraqueceram a América, em casa e no estrangeiro”, acusa Pence, conservador evangélico, sobre imagens do atual ocupante da Casa Branca a comer gelados e de notícias de que sobressaem as palavras “desemprego”, “recessão”, “crise migratória”, “teoria da raça”, “transexual” e “drag queens”.
“Somos melhores do que isto”, conclui, para depois reconhecer que até seria “fácil ficar à margem”, mas não é isso que vai acontecer. “Não foi assim que fui educado. É por isso que hoje, perante Deus e a minha família, anuncio que me vou candidatar à presidência dos Estados Unidos”, anuncia entretanto, formalizando a notícia que já tinha sido avançada no início desta semana, dia em que submeteu a documentação oficial exigida pela comissão eleitoral federal.