A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem por alegados crimes de burla qualificada e falsificação de documentos, tendo lesado diversas vítimas num total de dois milhões de euros, anunciou esta quarta-feira aquela força policial.

De acordo com a PJ, o homem, de 42 anos e que atuava essencialmente na região centro, convencia as vítimas a “disponibilizarem elevadas quantias monetárias para supostos investimentos em aplicações financeiras que permitiriam juros elevados”. “Algumas assinando pretensos contratos, mas respeitantes a investimentos inexistentes”, acrescentou a Polícia num comunicado.

Segundo a PJ, o suspeito aproveitava-se dos seus conhecimentos profissionais como mediador de seguros e recorria à “criação de laços de amizade com as vítimas” para as convencer.

O homem de 42 anos foi detido pela PJ, através da Diretoria do Centro, em cumprimento de mandado de detenção emitido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra.

No âmbito da investigação, a polícia apreendeu “vários documentos usados na prática dos crimes e apurou a existência de diversas vítimas, principalmente na região Centro do país”, que terão sido enganadas num valor próximo dos dois milhões de euros. O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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