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Kim Jong-un saiu esta terça-feira de Pyongyang, na Coreia do Norte, num comboio blindado com destino à Rússia, onde se vai encontrar presencialmente com Vladimir Putin. As imagens divulgadas pela agência estatal de notícias da Coreia do Norte, KNCA, mostram o líder norte-coreano momentos antes da partida, naquele que é o seu meio de transporte de eleição nas raras viagens para fora do país.

O Presidente da Rússia e o líder da Coreia do Norte deverão debater “questões sensíveis” que não serão divulgadas, importantes para “os interesses” dos dois países, informou esta terça-feira o Kremlin.

“Como é óbvio, sendo vizinhos, os nossos países também cooperam em áreas sensíveis, que não devem ser objeto de qualquer divulgação ou anúncio público. Mas isto é bastante natural para Estados vizinhos”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos meios de comunicação social locais a partir de Vladivostok, no extremo oriente russo.

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Um namoro geopolítico. Tanto Putin como Kim têm a ganhar com aliança, mas é o reforço da Coreia do Norte que deve assustar o Ocidente

Peskov indicou que as conversações entre Vladimir Putin e Kim Jong-un vão incluir questões relacionadas com as relações bilaterais e a cooperação, os laços comerciais e económicos e os intercâmbios culturais, bem como os assuntos internacionais e regionais, mas também as “questões sensíveis”.

A fuga de informação partiu dos Estados Unidos na última semana. Os serviços secretos anunciaram que Putin e Kim Jong-un se encontrariam em Vladivostok a 13 de setembro, à margem do 8.º Fórum Económico Oriental, que arrancou no domingo na cidade de Vladivostok. Escreve a Associated Press que o encontro deverá incluir um almoço em honra de Kim Jong-un.

A única vez que Kim e Putin se encontraram pessoalmente foi em 2019, exatamente em Vladivostok, a 200 quilómetros da fronteira dos dois países. O líder da Coreia do Norte não se ausenta do território desde o início da pandemia de covid-19, em 2020.