Andreu Camps, até aqui secretário-geral da Federação Espanhola de Futebol, vai deixar o cargo que ocupava desde maio de 2018, na sequência do terramoto desportivo e político provocado pelo caso “Jenni Hermoso”. A saída de Camps, de resto, é a primeira de várias demissões — nos próximos dias devem abandonar a federação o chefe do Departamento de Integridade, Miguel García Caba, e o diretor de marketing,  Rubén Rivera.

A informação é avançada pelo jornal desportivo Marca e que confirma a cedência da Federação Espanhola de Futebol (RFEF) às reivindicações das atletas. Apesar da demissão de Luis Rubiales, as internacionais espanholas garantiram que não queriam voltar a jogar até que a RFEF fosse completamente reformulada.

Camps foi o braço-direito de Rubiales e o ideólogo nos bastidores da defesa do presidente até à sua demissão. Entre outras ações, foi o grande responsável pela queixa apresentada à UEFA contra a atuação do governo espanhol depois da polémica da final do Campeonato do Mundo.

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