As hipóteses de Manuel Maria Carrilho ver revogada a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, que o condenou a três anos e nove meses de prisão ou ao pagamento de 30 mil euros a Bárbara Guimarães num dos processos por violência doméstica, são cada vez menores. O antigo ministro da Cultura avançou com mais um recurso, mas o Tribunal Constitucional decidiu não admiti-lo, avançou a Visão.

Apesar de a defesa do antigo ministro da Cultura poder ainda avançar com outro recurso para a conferência de juízes da 2ª secção do Tribunal Constitucional, essa é a última hipótese e, também segundo a Visão, a decisão deverá manter-se igual à divulgada este mês. Nesse cenário, caso Manuel Maria Carrilho não pague a indemnização de 30 mil euros à ex-mulher, poderá mesmo ter de cumprir a pena de três anos e nove meses de prisão.

Julgamento do caso de violência doméstica entre Carrilho e Bárbara Guimarães retomado esta quarta-feira

A apresentadora Bárbara Guimarães avançou com uma queixa por violência doméstica, pelas agressões de que foi vítima durante o casamento, o caso foi para julgamento e, em primeira instância, Manuel Maria Carrilho foi absolvido do crime de violência doméstica e condenado apenas ao pagamento de uma indemnização de três mil euros por 22 crimes de difamação.

Na altura, aliás, a polémica girou em torno da juíza Joana Ferrer, que teceu vários comentários durante o julgamento. A defesa de Bárbara Guimarães chegou a pedir o afastamento da juíza, mas esta permaneceu no caso. Depois de a juíza Joana Ferrer considerar que não estavam reunidas provas suficientes para a condenação por violência doméstica, o Ministério Público e Bárbara Guimarães avançaram para o Tribunal da Relação de Lisboa, que decidiu revogar a decisão de primeira instância, condenando Manuel Maria Carrilho a três anos e nove meses de prisão ou, em alternativa, ao pagamento de uma indemnização de 30 mil euros à ex-mulher.

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