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Passaram 607 dias desde que a Rússia invadiu a Ucrânia e a Turquia deu mais um passo para confirmar que a adesão da Suécia à NATO. Assim como a Finlândia, o país apresentou a candidatura no ano passado, mas viu o processo ser dificultado pelas exigências ligada à proibição do Partido Trabalhadores do Curditão (PKK), caracterizado como “terrorista”.

Já esta segunda-feira, depois de ter prometido em julho que ia ratificar a adesão, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, apresentou o projeto-lei no Parlamento, como foi anunciado pela presidência turca, citado pela Reuters.

Turquia compromete-se a ratificar a adesão da Suécia à NATO em outubro

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O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, já reagiu, tendo confessado que está “ansioso para a que a Suécia se torne um membro da NATO”, disse, numa publicação no X, antigo Twitter.

A manhã foi ainda marcada pelo aviso do chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, que pediu que o mundo não “se esqueça da Ucrânia”. “A guerra na Ucrânia e esta guerra têm diferentes causas e consequências, mas ambas estão a causar ondas de choque em todo o mundo”, disse antes de entrar para a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros, que decorreu no Luxemburgo.

O que aconteceu durante a noite?

  • Sergei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, chegou ao Irão para encontros regionais com homólogos.
  • A Espanha apreendeu 11 peças de ouro avaliadas em 60 milhões de euros roubadas da Ucrânia, ao ter apanhado os ladrões em flagrante a tentar vender os objetos em Madrid, comunicou a polícia espanhola.
  • O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, apresentou o projeto-lei para a adesão da Suécia à NATO, para ratificação do Parlamento, anunciou a presidência turca.
  • As forças ucranianas continuam a resistir às fortes investidas russas nos arredores da cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, segundo as autoridades de Kiev, que indicam que a batalha de Avdivka, na região, “é fundamental nesta guerra”.
  • Um tribunal russo ordenou o prolongamento “até 05 de dezembro” da detenção provisória da jornalista russo-norte-americana Alsu Kurmasheva, detida na semana passada, a segunda repórter dos EUA detida na Federação Russa.
  • O Ministério da Defesa russo está a começar a recrutar mulheres para participarem na guerra na Ucrânia como atiradores e operadores de drones.

O que aconteceu durante a manhã e início da tarde?

  • Mais de vinte localidades da região de Zaporíjia, onde está a maior central nuclear da Europa, foram ontem atacadas pelos russos, não havendo quaisquer vítimas, revelou a autoridade militar da zona.
  • O ministro português dos Negócios Estrangeiros pediu que a União Europeia (UE) dê atenção à guerra da Ucrânia para evitar que o Presidente russo seja “um vencedor da crise em Gaza”, pelo conflito no Médio Oriente.
  • Alsu Kurmasheva, editora da Radio Free Europe/Rádio Liberty, que foi detida por não se registar como “agente estrangeira” ao entrar na Rússia, vai aguardar por julgamento em prisão preventiva até 5 de dezembro, declara a Sky News.
  • A Ucrânia recebeu cerca de 1,59 mil milhões de euros da União Europeia (UE), naquele que é o 9.º apoio financeiro da organização, declarou o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, citado pela Sky News.
  • Sergei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, chegou ao Irão para encontros regionais com homólogos, informou o próprio ministério na rede social X. Lavrov vai reunir-se com os chefes da diplomacia da Turquia, Azerbaijão e Arménia.
  • No sábado, um míssil russo atingiu um centro de distribuição de correio em Kharkiv, tendo matado seis pessoas e ferido outras 17. O governador Oleh Syniehubov divulgou que cinco continuam na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).
  • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, acusou a Rússia de ter gastado um total de 157,6 mil milhões de euros (aproximadamente 167 mil milhões de dólares) desde que a guerra começou.