O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, reúne-se na quarta-feira com um representante da Ryanair para tentar minimizar os efeitos da retirada de um dos dois aviões na base da região a partir de janeiro do próximo ano.

Em declarações aos jornalistas, Miguel Albuquerque revelou que a reunião visa “minimizar os efeitos” da retirada de um dos aviões e tentar manter o número de voos que operam atualmente.

A intenção é retirarem um dos voos da base de cá, mas isso não significa que tenhamos menos voos. O que nós temos é de tentar manter o número de operações que temos tido agora”, sublinhou Miguel Albuquerque, à margem de uma visita à obra de requalificação da Estrada Regional 211, na freguesia da Ponta Delgada, no norte da Madeira.

A Ryanair anunciou, esta terça-feira, a redução de um dos dois aviões na base da Madeira e a diminuição do tráfego no Porto e em Faro, no próximo ano, devido ao aumento das taxas aeroportuárias pela ANA/Vinci.

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Miguel Albuquerque salientou que a questão das taxas “ultrapassam um pouco” o executivo e considerou que essa é uma discussão que tem mais “a ver com o contexto nacional do que propriamente com a Madeira”, acrescentando que a região “paga por tabela”.

Para o presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP), a decisão da Ryanair na região autónoma prende-se mais “com questões operacionais” do que com as taxas aeroportuárias.

“O mercado de aviação está em grande crescimento e neste momento as companhias têm uma grande dificuldade na aquisição, quer de boeing, quer Airbus no mercado”, argumentou.