Era uma possibilidade que há alguns dias se falava, era uma hipótese que não agradava a todos, tornou-se agora uma certeza sem volta a dar: as eleições do FC Porto irão realizar-se no dia 27 de abril, um sábado, com essa nuance de estarem marcadas para o Estádio do Dragão e não para o Dragão Arena.

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O anúncio foi conhecido esta segunda-feira, sendo que já este fim de semana algumas pessoas que estão ligadas à candidatura de André Villas-Boas tinham mostrado a sua preocupação com essa possibilidade tendo em conta que se trata de uma data “propícia” para um fim de semana alargado tendo em conta que na quinta-feira anterior se assinala o feriado do 25 de abril (e os 50 anos da Revolução). Ainda assim, e para cumprir aquilo que está previsto nos Estatutos, o sufrágio ficou mesmo para o último fim de semana de abril.

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Seguindo aquilo que está previsto, as listas terão de entregar os nomes dos candidatos à liderança da Direção, da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal e Disciplinar até 30 dias antes, ficando então como data limite 28 de março, e a composição de todas as listas até dez dias antes, a 17 de abril. Nesta altura existem três candidatos conhecidos: Jorge Nuno Pinto da Costa, André Villas-Boas e Nuno Lobo.

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De acrescentar que, nesse mesmo fim de semana, o FC Porto recebe o Sporting para o Campeonato (ainda sem data e hora definida, estando dependente da carreira que os dois conjuntos façam nas provas europeias), algo que não foi suficiente para impedir os responsáveis, nomeadamente José Lourenço Pinto, líder da Mesa da Assembleia Geral dos azuis e brancos, de levar pela primeira vez as eleições para o Estádio em vez do Dragão Arena tendo em conta a previsível afluência recorde que o sufrágio poderá ter em 2024.

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De recordar que as últimas eleições do FC Porto acabaram por “atípicas”, em virtude do período que se vivia pela pandemia da Covid-19, com duração de dois dias (sábado e domingo) por forma a que todas as regras que então vigoravam fossem respeitadas. Nesse sufrágio votaram 8.480 associados, naquele que foi o maior registo do século e o segundo maior da história apenas superado pelos mais de 10.700 sócios que marcaram presença no ato eleitoral de 1988, quando Pinto da Costa venceu Martins Soares.

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