A Polícia Judiciária encontrou, na semana passada, 11 mil doses de cocaína num cadáver. A droga só foi detetada na autópsia feita pelo Instituto de Medicina Legal e estava “acondicionada em cápsulas no interior do organismo”, avançou a PJ esta segunda-feira, em comunicado, admitindo “como possível causa de morte o rebentamento de, pelo menos, uma das cápsulas”.

Também na semana passada, no aeroporto de Lisboa, a PJ deteve dois homens que viajavam da América do Sul e transportavam no corpo cerca de 30 mil doses de cocaína. Os dois ficaram em prisão preventiva.

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A propósito do crime de tráfico de droga, a PJ explica que, embora existam elevados riscos para a vida humana ao transportar droga no organismo, “as redes criminosas continuam a recrutar correios humanos”. E traça um perfil destes “correios humanos”: são, “frequentemente, jovens adultos em situação de grande carência económica e/ou emocional”. Quem faz longas viagens para transportar droga é também, normalmente, aliciado “com avultadas quantias monetárias e, ao mesmo tempo, com falsas informações quanto aos efetivos riscos que irão enfrentar, incluindo para a sua vida”.

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