A Procuradoria-Geral da Ucrânia informou este sábado que desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, o número de crianças ucranianas mortas devido ao conflito é de 545, enquanto 1.289 ficaram feridas em graus variados de gravidade.

Entre as vítimas mais recentes, na sexta-feira, um menino de 8 anos e uma rapariga de 14 morreram em consequência de um bombardeamento na cidade de Sinelnikovo, na região de Dnipropetrovsk (centro da Ucrânia), enquanto um rapaz de 6 anos estava gravemente ferido.

Além disso, na região de Mykolaiv (sul), um adolescente de 14 anos ficou ferido no ataque da cidade de Solonchaki, segundo a procuradoria ucraniana.

Nos últimos meses, a Ucrânia tem sofrido intensas campanhas de bombardeamentos das forças de Moscovo contra as suas principais cidades e infraestruturas energéticas, provocando vítimas civis.

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Ao mesmo tempo, a Ucrânia tem realizado uma série de ataques em profundidade em território russo, que também têm causado mortes de civis.

Há vários meses que as autoridades de Kiev reclamam mais armamento e munições para conter os raides aéreos da Rússia e as progressões dos seus militares nas frentes de combate no leste do país.

Além das vítimas da ofensiva militar russa, crianças ucranianas nas regiões ocupadas têm sido deportadas à força para a Rússia, onde são expostas a campanhas de propaganda pró-Moscovo, adoções e até treino militar.

As deportações de menores ucranianos levaram o Tribunal Penal Internacional a emitir mandados de detenção contra Vladimir Putin, Presidente da Federação Russa, e Maria Lvova-Belova, comissária para os direitos da criança do Kremlin.