O PCP vai entregar esta quarta-feira no parlamento projetos-lei para repor a idade legal da reforma nos 65 anos e para eliminar o fator da sustentabilidade, assinalando o Dia Mundial da Segurança Social.
Este conjunto de iniciativas, já apresentadas pelo partido noutras legislaturas, inclui ainda a garantia de acesso antecipado à reforma para quem tem 40 ou mais anos de registo de retribuições e a revisão da prestação social para a inclusão, atualizando-a em 70 euros com efeitos a 1 de janeiro.
“É um conjunto de medidas com as quais pretendemos assinalar o Dia da Segurança Social, que hoje (quarta-feira) se comemora. Na senda do que temos proposto, apresentamos iniciativas concretas no sentido da melhoria de vida dos trabalhadores, especialmente aqueles que trabalharam muitos anos da sua vida e merecem descansar”, explicou o deputado do PCP Alfredo Maia.
O deputado comunista salientou que muitos destes trabalhadores “iniciaram a sua atividade profissional, em idades muitos jovens de 14 ou 15 anos” e têm uma carreira contributiva sólida.
Questionado se o PCP falou com outros partidos para analisar a possibilidade de aprovação de alguma das iniciativas, o deputado respondeu que o partido sempre apresentou propostas que considera “justas para a vida dos trabalhadores, reformados e pensionistas”.
“A questão que se coloca é saber se os outros partidos, incluindo os que formam maioria, têm ou não têm consciência da importância que medidas como esta representam para a vida dos trabalhadores”, defendeu.