O secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, destacou esta sexta-feira o papel “único e imprescindível” da GNR na gestão dos fogos rurais, apelando aos portugueses para que tenham comportamentos com menos risco para reduzir as intervenções.

“Aproximando-se um período crítico, o Governo destaca o papel único e imprescindível que a Guarda Nacional Republicana tem desempenhado ao nível da execução da diretiva integrada de vigilância e detenção de fogos rurais”, disse o governante, esta sexta-feira, de manhã, na cerimónia militar que assinalou o 4.º aniversário da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, realizada na Guarda, onde está instalado o comando daquela estrutura.

O secretário de Estado defendeu que é altura de concentrar esforços para o período que se aproxima e de apelar aos portugueses para que tenham comportamentos com menos risco para que a GNR possa intervir menos.

Paulo Simões Ribeiro evidenciou a “credibilidade sustentada” nos resultados operacionais, lembrando a intervenção da GNR em todas as fases do sistema de gestão integrada dos fogos rurais.

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É bem demonstrativa e sinal de estarmos perante uma força de segurança atual, multidisciplinar, inovadora e com capacidade distintiva”, sustentou.

O secretário de Estado da Proteção Civil apontou ainda o papel da GNR no sistema de videovigilância florestal, nomeadamente de coordenação nacional de toda a rede de postos de vigia, que inclui 230 postos e 920 vigilantes.

Sobre a UEPS, Paulo Simões Ribeiro lembrou que é a mais recente unidade especializada da GNR, considerando caracterizar-se por “ser jovem de espírito“, mas demonstrando “uma grande maturidade e uma enorme solidez na forma de agir e atuar”.

O comandante da UEPS, brigadeiro-general José Rodrigues, assegurou que esta é “uma força altamente treinada e motivada”.

A cerimónia militar desta sexta-feira envolveu mais de 250 militares e respetivos meios móveis, numa sessão que decorreu no Parque Urbano do Rio Diz.

A sessão incluiu a integração do Estandarte Nacional, imposição de condecorações e de boinas de curso, homenagem aos mortos e desfile das forças em parada. A data é ainda assinalada com uma exposição estática de meios no semicoberto do Parque Urbano.

O comando da UEPS está sediado na Guarda, tendo começado a instalar-se em dezembro do ano passado, na antiga escola de São Miguel, na Póvoa do Mileu.

Numa altura em que ainda decorre a transferência de várias secções de Coimbra para a Guarda, a estrutura conta com cerca de 70 elementos, podendo chegar aos 120 militares quando o processo estiver concluído.

A UEPS é uma unidade especializada da GNR que tem como missão específica a execução de ações de prevenção e de intervenção, em todo o território nacional, em situações de acidente grave e catástrofe, designadamente, nas ocorrências de incêndios rurais, de matérias perigosas, de cheias, de sismos, de busca, resgate e salvamento em diferentes ambientes, bem como em outras situações de emergência de proteção e socorro, incluindo a inspeção judiciária em meio aquático e subaquático.