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O presidente da Câmara de Lisboa considerou esta terça-feira que a visita do chefe de Estado da Ucrânia a Portugal é importante para demonstrar solidariedade e apelou aos partidos para esclarecerem a sua posição sobre o conflito com a Rússia.

“Temos de ser muito claros do lado em que estamos, do lado da Ucrânia, do lado de um país que foi invadido pela Rússia”, disse Carlos Moedas, que falava aos jornalistas à margem da inauguração da segunda clínica de proximidade do projeto municipal Lisboa + Saúde.

Lembrando que Lisboa foi das primeiras capitais a “reagir de imediato no apoio à Ucrânia”, quando a Rússia invadiu militarmente o país em 24 de fevereiro de 2022, o autarca considerou que neste momento, com a campanha para as eleições europeias de 9 de junho, é “muito importante que os partidos tenham muito claro qual é a posição deles para que os eleitores possam imediatamente julgar o seu voto em relação a esta catástrofe de um país que está a invadir um país europeu”.

“Penso que é de um grande significado para o país. É importante que o presidente Volodymyr Zelensky sinta que os portugueses estão com ele, que a Europa está com ele porque isto é uma guerra na Europa que nós estamos a viver e temos de lutar com todas as forças contra esta invasão inaceitável, contra este horror na Europa, por uma Rússia que invade um território, que invade um país soberano”, sublinhou.

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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, realiza esta terça-feira à tarde uma visita a Portugal, em que será recebido pelo chefe de Estado e pelo primeiro-ministro e assinará um acordo de cooperação bilateral para dez anos.

Segundo uma nota divulgada na segunda-feira pela Presidência da República Portuguesa e pelo gabinete do primeiro-ministro, trata-se de uma “visita de trabalho” com o objetivo de “aprofundar as excelentes relações entre os dois estados, com enfoque particular no reforço da cooperação no domínio da segurança e defesa”.

Volodymyr Zelensky, que chega a Portugal depois de uma visita a Espanha e à Bélgica, terá primeiro um encontro na residência oficial do primeiro-ministro, Luís Montenegro, onde será assinado um acordo bilateral, e depois será recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.