Completou 18 anos em março e já foi escolhido pelo Partido Republicano da Flórida como delegado geral do Estado na Convenção Nacional Republicana, mas recusou, citando outros compromissos. Agora não falhou ao mais recente comício do pai, contrariamente à mãe, Melania, que ainda não se deixou ver ao lado do marido nesta campanha eleitoral.

Barron Trump marcou presença pela primeira vez num comício do pai, candidato às eleições presidenciais dos Estados Unidos da América (EUA), na terça-feira, na Florida. E, a julgar pela reação dos presentes, marcou pontos. Os apoiantes de Donald Trump irromperam em aplausos entusiásticos, de pé, quando Trump apresentou o jovem, sentado na assistência. Barron, com 1,80m de altura, respondeu com os punhos erguidos, acenando à multidão, e levantando o polegar, sem dizer qualquer palavra.

Foi sentado no seu lugar que ouviu os elogios paternos durante o seu discurso. “Ele acabou de fazer 18 anos — olhem para isto. Um homem muito jovem que agora vai para a faculdade — entrou em todas as faculdades que quis e fez sua escolha. Ele é muito bom.”

Mas o candidato republicano não se ficou por aí, comparando-o mesmo aos dois irmãos mais velhos:

“É a primeira vez que ele faz isto. É a primeira vez, não é? És muito popular. Ele é capaz de ser mais popular do que o Don e o Eric, temos de falar sobre isso”, atirou o ex-Presidente dos EUA, referindo-se aos dois filhos mais velhos, que tinham falado antes de Trump. “Bem-vindo à festa, Barron”, rematou.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Trump vai ser nomeado candidato pelo seu filho de 18 anos

O jovem publicou mais tarde alguns vídeos do momento na sua página do Instagram, com uma legenda factual, referindo ser a primeira vez no comício do pai e outra a dizer o “próximo Presidente dos Estados Unidos”.

O único filho de Donald e Melania tem estado afastado dos cenários políticos, embora tenha sido um dos 42 nomes na lista dos delegados da Florida ao lado dos irmãos mais velhos, Don Jr. e Eric. Um facto que mostra a crescente importância da família a nível político, já que Lara, a nora de Trump, também foi nomeada co-presidente do Partido Republicano a nível nacional.

O comício em Miami acabou, assim, por ser a primeira vez em que os holofotes se centraram um pouco em Barron, com alguns dos apoiantes a profetizarem-lhe um futuro político, ao lado do pai, como se pode perceber por algumas das publicações feitas nas redes sociais, como a X.

Alguns veem em Barron o futuro do partido Republicano e há mesmo quem já o veja sentado na Casa Branca.

Se Barron rompeu com a ausência nesta corrida eleitoral do pai, o mesmo não se pode dizer da mãe. Melania continua sem aparecer ao lado do marido em ações eleitorais, apesar de ter conseguido 2,4 milhões de dólares para a campanha de Trump em dois eventos no espaço de três meses.

As duas angariações de fundos, uma em abril (um milhão), na mansão da família de Mar-a-Lago, na Flórida, e outra na segunda-feira na sua penthouse na Torre Trump, em Nova Iorque (1,4 milhões), foram para o Log Cabin Republicans, um grupo de direitos LGBT ligado à direita norte-americana, que descreveu na rede social X o evento como “incrivelmente espetacular”.

A ideia, explicou Richard Grenell, republicano gay que trabalhou no gabinete de Trump, é conseguir 50% dos votos gay para Trump, explicou na rede social X.