O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, classificou hoje o próximo Orçamento do Estado como “um desfile de ilusões que não responderá aos problemas de fundo como a injustiça e a desigualdade”.

“Vamos ter um momento que é o do Orçamento do Estado, que vai ser mais um desfile de ilusões, de propaganda de uma peça que corresponde aos objetivos do Governo mas que não vai responder a nenhum dos problemas estruturais, nem ao problema de fundo que é a injustiça que arrasta consigo a pobreza dos que trabalham todos os dias”, disse.

Paulo Raimundo, que falava durante uma visita às festas de Corroios, no concelho do Seixal, distrito de Setúbal, adiantou que o papel do PCP “é mobilizar as pessoas, dar-lhes confiança e procurar abrir um caminho novo para uma vida melhor que não vai lá com este Governo e com estas opções”.

Sobre a rentrée política o dirigente comunista referiu que a partir de setembro as batalhas serão as mesmas de julho.

“O que é fundamental hoje, que vai ser em setembro como foi em julho, é o aumento dos salários, o aumento das reformas, a resolução do problema no acesso ao Serviço Nacional de Saúde, a resposta ao dramático problema da habitação e a resposta ao direito dos pais e das crianças”, frisou.

Estas são, segundo Paulo Raimundo, as “cinco frentes de combate” que vão ser reafirmadas na festa do Avante, que marca a reentre política do Partido Comunista Português, e que decorre na Quinta da Atalaia, no concelho do Seixal, de 6 a 8 de setembro.

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