“Cavalo Dinheiro” volta a ser exibido no festival helvético na quinta e na sexta-feira. O filme, concluído no ano passado, marca o regresso do realizador à personagem Ventura e ao universo das Fontainhas, depois de “Ossos”, “No quarto de Vanda” e “Juventude em marcha”.

Na terça-feira, foram divulgados os projetos distinguidos na secção “Open Doors”, um fórum de apoio à produção, realizado no âmbito do Festival de Locarno, este ano dedicado à África subsariana.

O projeto do realizador brasileiro Licínio de Azevedo, que está radicado em Moçambique, “O Comboio de Sal e Açúcar”, recebeu o maior apoio financeiro, no valor total de 27.000 francos suíços (cerca de 22.500 euros).

A concurso apresentaram-se 12 projetos cinematográficos, escolhidos entre 190 candidaturas.

O Grande Prémio Open Doors, no valor de 40.000 francos suíços (cerca de 32.900 euros), foi dividido por “O Comboio de Sal e Açúcar” e “Am Not a Witch”, de Rungano Nyoni, uma produção zambiano-francesa.

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No segundo lugar ficou a película “Faraway Friends”, de Teboho Edkins, uma produção do Lesoto e da África do Sul, que irá receber 10.000 francos suíços (perto de 8.240 euros).

O filme “Territorial Pissings”, de Sibs Shongwe-La Mer, da África do Sul, recebeu uma menção honrosa e nenhum apoio pecuniário.

O Prémio ARTE International, no valor de 6.000 francos suíços (4.940 euros), foi para “I Am Not a Witch by” e o prémio do Centro Nacional de Cinematografia, de França, no valor de 7.000 euros (cerca de 8.400 francos suíços), foi para projeto cinematográfico de Licínio de Azevedo.

No âmbito desta secção serão exibidos até ao final do Festival, que encerra portas no sábado, 26 filmes, de Angola, Etiópia, Gana, Quénia, Moçambique, Nigéria, República Sul-Africana, Sudão e Tanzânia.

O Festival, este ano na 67.ª edição, abriu no passado dia 06 e apresenta em estreia 17 filmes, que competem pelo Leopardo de Ouro.

O realizador italiano Gianfranco Rosi – Leão de Ouro de Veneza 2013, com “Sacro GRA” – preside ao júri da competição internacional, de que também fazem parte os realizadores Thomas Arslan e Yiao Dinan, e as atrizes Alice Braga e Connie Nielsen.

No ano passado, o documentário “E agora? Lembra-me”, de Joaquim Pinto, que vai chegar às salas portuguesas no próximo dia 28, para exibição regular, recebeu o Prémio Especial do Júri.