A transportadora de bandeira da Malásia, a Malaysia Airlines, vai sair da bolsa e ser alvo de uma reestruturação para a sua privatização depois dos dois acidentes que marcaram tragicamente os últimos meses da empresa.

Depois do desaparecimento, em março, do Boeing 777 sob o número MH370 quando fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, em julho outro avião da companhia, que ligava Amesterdão a Kuala Lumpur sob o número MH17, foi abatido por um míssil quando sobrevoava o leste da Ucrânia.

Perante os casos, o acionista maioritário — a estatal Khazanah Nasional — apresentou uma proposta para a reestruturação da companhia que sai da bolsa.

A proposta inclui também a compra dos 30% do capital aos investidores minoritários e a reestruturação que ficará concluída até ao final do mês.

A Malaysia Airlines enfrentou nos últimos anos prejuízos e o Estado quer agora salvar a empresa, incluindo a aplicação de um novo modelo de negócio que viabilize a rentabilidade da companhia.

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