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Em cima: Vítor Baía, Paulo Madeira, Fernando Couto, Dimas, Abel Xavier e Rui Costa; em baixo: Paulo Bento, João Vieira Pinto, Paulo Sousa, Luís Figo e Ricardo Sá Pinto
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Em cima: Vítor Baía, Paulo Madeira, Fernando Couto, Dimas, Abel Xavier e Rui Costa; em baixo: Paulo Bento, João Vieira Pinto, Paulo Sousa, Luís Figo e Ricardo Sá Pinto

EPA PHOTO LUSA TIAGO PETINGA

Em cima: Vítor Baía, Paulo Madeira, Fernando Couto, Dimas, Abel Xavier e Rui Costa; em baixo: Paulo Bento, João Vieira Pinto, Paulo Sousa, Luís Figo e Ricardo Sá Pinto

EPA PHOTO LUSA TIAGO PETINGA

Convocados. Levar um murro no estômago ou ter uma agradável surpresa

Um jogou 15 minutos na qualificação e sorriu, o outro fez 720 e ficou triste. As convocatórias são como as faces de uma moeda. Falámos com Jorge Ribeiro e Paulo Madeira para mostrar os dois lados.

Deve ser das maiores angústias para um jogador de futebol. Passar um ano inteiro a trabalhar, um dia de cada vez, para justificar a chamada para uma grande competição de seleções. Quase dá para imaginar o senta e levanta no sofá, a água para a boca seca e a pulsação apressada. O relógio é olhado uma centena de vezes. Está quase na hora. O diretor desportivo da Federação Portuguesa de Futebol vai comunicar os eleitos (seriam apenas 15, pois Sporting e FC Porto jogariam ainda a finalíssima da Taça e os seus jogadores estariam ausentes da primeira lista). “Pedro Espinha, Quim, Abel Xavier, Dimas, Fernando Couto, Costinha, Paulo Bento, Figo…”

Espera! Já vamos no meio-campo, falta ali alguém. Muita gente terá pensado isto, especialmente um senhor com uma farta cabeleira. Era central no Benfica, já com uma posição sólida há dois anos, depois de um empréstimo ao Belenenses. Foi um dos campeões do mundo em 1989, com a especial camisola 10. A angústia transforma-se em desilusão, sufoca, parece um hipopótamo numa cabine telefónica, tal o aperto do desgosto. O futebol tornou-se, por alguns dias, uma tormenta para Paulo Madeira. Um castigo.

“”Foi um murro no estômago. Foram umas férias muito tristes. O futebol é um bocado assim, hoje estás mal, amanhã estás bem. Fiquei muito em baixo, mas a vida continua…”

“Não tinha feito uma grande época no Benfica. O Benfica também não”, admite ao Observador o antigo central dos encarnados. “Quando, em termos de clubes, as coisas não correm bem, levam todos por tabela. Depois surgiu a ausência da convocatória para o Euro 2000. Foi um murro no estômago. Foram umas férias muito tristes. O futebol é um bocado assim, hoje estás mal, amanhã estás bem. Fiquei muito em baixo, mas a vida continua…”

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9 Oct 1999: Paulo Madeira of Portugal lines up before the EURO 2000 Group 7 Qualifier against Hungary played at the Stadium of Light, Lisbon, Portugal. The game finished in a 3-0 win for Portugal. Photography by Nuno Corriea. Mandatory Credit: Allsport UK /Allsport

Paulo Madeira vs. Hungria, em outubro de 1999 (Photography by Nuno Corriea. Mandatory Credit: Allsport UK /Allsport)

Era razão para isso. Afinal, e apesar de a época não ter sido nada de especial, Paulo Madeira disputou oito dos dez jogos de qualificação e até marcou três golos, contra Liechtenstein e Azerbaijão. Ele era um dos pilares da defesa naquela caminhada para o Europeu: fez 720 minutos, os mesmos de Fernando Couto e o dobro de Jorge Costa — apenas seis jogadores fizeram mais minutos do que Madeira. “Só não joguei dois jogos, foi uma jornada dupla, porque tinha estado aleijado. Fui sempre opção. Até posteriormente à qualificação. Houve um ou dois jogos amigáveis que joguei, um deles acho que contra a Holanda no Stade de France, em Paris.”

Paulo Madeira disputou oito dos dez jogos de qualificação e até marcou três golos, contra Liechtenstein e Azerbaijão. Ele era um dos pilares da defesa naquela caminhada para o Europeu: fez 720 minutos, os mesmos de Fernando Couto e o dobro de Jorge Costa.

Mas o que se passou, então? “Foi uma situação algo estranha e, na altura, fiquei obviamente muito triste. Nem fiquei com rancor. Na altura fiquei magoado. Depois estive com o Humberto Coelho [selecionador nacional] e disse-lhe que fiquei bastante magoado. As coisas esquecem-se e tem de se olhar em frente. Ir a um Campeonato da Europa ou jogar a Liga dos Campeões é sempre prestigiante. Naquela altura, em termos desportivos, foi das coisas mais negativas que tive.”

Humberto Coelho nunca justificou a decisão, diz Paulo Madeira, num tom sereno, digno de quem já sarou a ferida. “Andei uns tempos chateado. Tudo se esquece. As opções e atitudes são para quem as pratica. Eu acho que não foi justo. É passado. Continuo a ter uma boa relação com ele.”

"Foi uma situação algo estranha e, na altura, fiquei obviamente muito triste. Nem fiquei com rancor. Na altura fiquei magoado. Depois estive com o Humberto Coelho [selecionador nacional] e disse-lhe que fiquei bastante magoado. As coisas esquecem-se e tem de se olhar em frente"
Paulo Madeira

Portugal tinha Baía, Couto, Paulo Sousa, João Vieira Pinto, Rui Costa, Luís Figo, Sérgio Conceição e Sá Pinto. A equipa era daquelas boas e as maiores figuras estavam a meio caminho entre os 20 e 30 anos. Havia irreverência, mas já se sentia responsabilidade. Estava no ponto. A seleção de Humberto Coelho chegaria às meias-finais da competição, caindo apenas com a França de Zidane e Henry.

Voltemos uns degraus atrás, à qualificação para o Euro. Em março de 1999 houve a tal jornada dupla mágica que já mencionámos em cima, na qual Paulo Madeira meteu três golos. Ou seja, só Rui Costa (6), Sá Pinto (6) e João Vieira Pinto (8) marcaram mais golos do que o central. Lembra-se dos golos, Paulo?

Só Rui Costa (6), Sá Pinto (6) e João Vieira Pinto (8) marcaram mais golos do que o central.

“Sim, claro. Fica-nos sempre na memória. Foram dois cantos marcados pelo Figo, um de cada lado. Foram lances muito idênticos, em que apareci ao primeiro poste. São coisas marcantes. Não é muito comum marcar-se dois golos no mesmo jogo [aconteceu com Liechtenstein], mesmo apesar de serem seleções fáceis. Hoje em dia, não se nota essa diferença tão grande.” Portugal atropelou Liechtenstein (5-0) e Azerbaijão (7-0).

O Observador lança a dica que Paulo Madeira marcou mais golos na seleção do que no Benfica nesse ano e Madeira fica desconfiado: “Se calhar!…” (risos, muitos). Não é se calhar, homem, marcou mesmo. O central marcou na vitória contra o Alverca (2-0) e na derrota em Braga (1-2). A curiosidade maior é que os cinco golos de 1998/1999 foram celebrados em menos de dois meses. Estava com o pé quente (ou cabeça) — nunca marcou tantos golos na carreira.

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Paulo Madeira em 1998

Mesmo assim, Paulo Madeira ficou de fora do Campeonato da Europa na Bélgica e Holanda. Graeme Souness, o treinador britânico que não deixou saudades nenhumas, nunca falou com ele sobre as idas à seleção ou naquele desejo imenso de disputar mais um Euro (esteve presente no Euro-96, mas já lá vamos!). “Não, não falámos. Quando os treinadores treinam equipas grandes como o Benfica, não se preocupam quem vai à seleção ou quem não vai. Podem preparar algo para quem vem de fora, de longe, pelas viagens longas. Preocupavam-se só com os clubes.”

Apesar dessa facada no orgulho, Paulo Madeira enche o peito de ar e tira o pó dos arquivos mentais para puxar dos galões, num tom tranquilo, numa vaidade saudável. “Quando brincam comigo, também brinco com eles e digo que fui internacional A com 20 anos. Foi em meados de 91, foi por essa altura, o selecionador penso que era o Juca e um dos adjuntos, o Toni. Hoje em dia é mais fácil [ir à seleção]. Na altura, não era fácil para um miúdo de 20 anos, ainda por cima numa posição que tem mais responsabilidade. Fui internacional mais cedo do que muitos outros, tirando o Baía e Couto”, diz.

“”Quando brincam comigo, também brinco com eles e digo que fui internacional A com 20 anos”

E continua, desenrolando a fita banhada a nostalgia: “A primeira vez que fui internacional foi nas Antas, num Portugal-Malta. A dupla de centrais era Veloso e Venâncio e substitui o Venâncio. Eram jogadores muito antigos. Do Benfica, havia Veloso, Paneira, Rui Águas e Manuel Bento. Do Porto havia João Pinto, Jaime Magalhães, Jaime Pacheco. Fui internacional com essas cobras todas, como se diz na brincadeira. Não é fácil. Óbvio que não fiz uma carreira esplêndida, mas o que fiz tenho muito orgulho”.

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Paulo Madeira vs. Hristo Stoichkov num Benfica-Barcelona, em 1991, na Taça dos Campeões Europeus (Europhoto)

O chapéu e o Rolex de Poborsky

Bom, pontapé no copo meio vazio. Lembremos 1996. Paulo Madeira foi um dos escolhidos por António Oliveira e viveu aquela campanha espetacular no Europeu de Inglaterra. Aquele mesmo que começou com empate contra a Dinamarca (1-1), a campeã em título, e que depois contou com duas vitórias, contra Turquia (1-0) e Croácia (3-0).

“A experiência foi boa, apesar de não ter feito um jogo. Eu na altura fui como jogador do Belenenses. A dupla de centrais era Fernando Couto e Hélder. Eu e o Vítor Paneira acabámos por não jogar. Fizemos uma campanha excelente, foi a partir desses resultados positivos que conseguimos nos anos a seguir brilhantes participações em Europeus e Mundiais”, lembra.

A queda aconteceria nos “quartos”, contra a Republica Checa. O golo fatídico saiu do pé direito de Karel Poborsky, que, após uns ressaltos malditos, fez a chapelada da sua vida a Vítor Baía. Que golo maravilhoso, senhores. A piada aqui é que o checo, o extremo direito que balançava o cabelo a correr, acabaria por entrar no balneário do Benfica…

Claro que a provocação tinha de ser feita. Como foi recebê-lo na Luz? “Foi a dar-lhe cachaçadas e pontapés! (risos) Porque o sacana fez-nos perder muito dinheiro! (mais risos) É engraçado, porque brincávamos com ele e ele mostrava o pulso, porque tinha um Rolex em ouro, que tinha recebido como prémio por nos terem passado”, lembra como se fosse ontem. “Eu gozava muito com ele, ainda temos uma boa relação. Eu dizia ‘dá mas é o Rolex, que é meu, não merecias ganhar o jogo!’. Acabou por ser um jogador muito influente no Benfica, e como colega era cinco estrelas.”

A surpresa a quem estragaram a surpresa em 2008

ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Está quase na hora, tudo para o sofá. Senta-se, tem a companhia da mulher, que o ladeia na hora do suspense. Meses a tentar dar nas vistas, a jogar bem o suficiente para, nas contas de uma época, dar motivos suficientes para ser escolhido. Jorge Ribeiro está nervoso, claro, oportunidades destas não surgem todos os dias, nem todos os anos. “Ele ia dar os convocados”, diz, referindo-se ao homem que estava prestes a ser filmado a entrar numa sala, sentar-se numa cadeira e debitar 23 nomes. As televisões estão em direto, os jornalistas enchem o espaço, muitas pessoas param, a curiosidade está quase a ser morta. Está quase na hora.

Não é que esteja inquieto, mas sente “aquele bichinho”, o que morde e o infeta com o pensamento do “será que vou, será que não vou”. Sente ansiedade, do tipo que precede uma alegria que explode com uma novidade, a não ser que sofra uma detonação precoce. Está mesmo quase na hora, é aí que o telefone toca. Jorge Ribeiro recebe uma chamada e vê no ecrã que é Álvaro Braga Júnior, presidente do Boavista. O jogador estranha, mas atende o dirigente e cai na partida que o impede de ter uma surpresa como a que mandam os livros. “Disse-me que tinha chegado um fax da federação, a dizer que estava convocado”, lembra. Luiz Felipe Scolari ainda não tinha falado.

Fica radiante, sorri por todos os lados, é obrigado a estar feliz — ia estar no Europeu de 2008. A carreira ainda vai a meio e, sem o avisar, a consciência já guarda aquele momento como o mais importante de uma carreira que ainda não acabou. Mas podia ter sido de outra maneira. “Claro que fiquei contente, mas não foi aquela motivação súbita de ouvir em direto. Preferia que tivesse sabido depois”, confessa. Só depois o selecionador debita os convocados e os justifica perante os jornalistas e o país. O telemóvel torna-se irrequieto, não para de tocar.

"Claro que há sempre aquele bichinho do será que vou, será que não vou. Entretanto, recebo uma chamada e era o Álvaro Braga Júnior, o diretor do Boavista, a dizer que tinha chegado um fax da federação, a dizer que estava convocado, ainda antes do Scolari falar. Claro que fiquei contente, mas não foi aquela motivação súbita de ouvir em direto. Preferia que tivesse sabido depois.”
Jorge Ribeiro

Jorge Ribeiro atende, fala, desliga e repete este ciclo como se fosse uma fábrica a produzir à escala industrial. “É normal. As televisões ligaram todas para eu dar entrevistas”, resume quem, na altura, foi a surpresa. O canhoto que tanto jogava a lateral como a médio esquerdo estava no Boavista, acabado de fazer uma época com 27 jogos e oito golos, mas isso não lhe garantia nada. Scolari chama-o durante a qualificação, é verdade, embora isso apenas lhe dê 15 minutos entre as 14 partidas que a seleção faz para chegar à Suíça e à Áustria, anfitriãs do Campeonato da Europa. No meio dos convocados, é o que menos joga durante essa caminhada.

Isso não o impediu de sentar-se no sofá, colar-se à televisão e esperar para saciar a curiosidade no dia em que Scolari falou. Ou melhor, a esperança. “Na altura até estava a jogar no Boavista, a fazer uma boa época. Claro que num evento como o Euro há sempre aquela esperança de ir, mas sabia perfeitamente que tinha à frente outros jogadores com mais nome, que jogavam no estrangeiro”, explica-nos, pouco depois de levar com uma chuvada no treino matinal do Atlético Clube de Portugal, onde hoje está com 34 anos.

Jorge Ribeiro acabou 2007/08 com 27 jogos e oito golos marcados pelo Boavista. Foto: MIGUEL RIOPA/AFP/Getty Images

MIGUEL RIOPA/AFP/Getty Images

Na altura jogava no Boavista, que fica tranquilo no 10.º lugar do campeonato. Era um canhoto de muitos golos, várias assistências, com mais olho para atacar. São os anos da seca de esquerdinos na seleção e Jorge Ribeiro é um de dois canhotos que vão ao Europeu (outro é Hugo Almeida, um avançado). “Foi uma surpresa agradável”, admite, uma que contrastou com o desagrado pelo facto de o irmão, que é “o primeiro” a telefonar-lhe com os parabéns preparados, não lhe fazer companhia. “Ele fez o apuramento [oito jogos] e tinha ficado mais feliz se ele também tivesse ido. Dois irmãos num Europeu era fantástico! Não aconteceu, mas ligou-me logo, disse-me que tinha feito uma excelente época e que merecia estar no Europeu”, recorda. O mais velho ficou em casa, o novato foi na aventura.

Jorge Ribeiro diz que foi bom, mas vai buscar a evidência de que tudo acabou “cedo demais”. O sorteio não teimou com Portugal, que vence a Turquia (2-0) e a República Checa (1-0) antes de relaxar com a Suíça (perde 2-0, com o canhoto a sair do banco para jogar 49 minutos). Na rifa dos quartos-de-final escreve-se Alemanha e a seleção não evita a derrota (2-3) com a eventual finalista vencida da competição.

Mas ele sai de lá “muito feliz”, porque durante semanas esteve “com o melhor do mundo” e no meio de “outros com muita qualidade”, que perfaziam uma “seleção tremenda”. Jorge Ribeiro estava ciente que era “um evento observado por muita gente” e, quando lá estava, começou a ter outro bichinho — “Será que vou estar num Mundial? Será que volto a estar num Europeu?”. Por isso tentou “aproveitar tudo ao máximo”, porque “são 23 convocados e há mais cento e tal que podem ser chamados”.

Jorge Ribeiro entre Petit e Cristiano Ronaldo, com Nani a descansar as pernas. Foto: FRANCISCO LEONG/AFP/Getty Images

FRANCISCO LEONG/AFP/Getty Images

Sentia-se feliz por estar “entre os 23 melhores de Portugal”, no meio dos que tiveram direito a viver o momento que não esquece. “O que me surpreendeu mais foi a chegada ao hotel na Suíça, estavam umas 15 mil pessoas só para apoiar a seleção. Subimos ao quarto, que era o quarto do dono do hotel, e fomos acenar para as pessoas. Lembro-me que estava a chover um pouco e que as pessoas continuavam lá. Fomos à janela e estava lá uma multidão, foi incrível”, retrata, com as palavras quase a falharem.

A pena ainda lhe toca por não ter chegado à final do Europeu, como a seleção o fizera quatro anos antes. Garante que havia jogadores e equipa para isso, mas Portugal ficou-se pelos quartos-de-final — desta vez, sem rezas, como as que Luiz Felipe Scolari incentivava a seleção a fazer, em 2004. “Se queres que te diga, em 2008 acho que não aconteceu nenhuma vez. Ele falava, dávamos o nosso grito todos unidos e íamos para o campo. Nada de rezar. Tínhamos era a estátua da Nossa Senhora sempre lá connosco”, revela, quando nos dá um ar de como era o balneário na altura, aos olhos da surpresa.

O Europeu foi precoce para Portugal, mas a surpresa adorou lá estar. Talvez porque não estava assim tão à espera de lá ir, como hoje também não antecipa que haja alguma surpresa como a que protagonizou, em 2008. Jorge Ribeiro acha que o grupo “está mais do que fechado” e apenas admite que Fernando Santos tenha “uma dúvida ou outra”. Já vê Bernardo Silva, André Gomes e João Mário, dos mais novos entre os prováveis convocados, a fazerem as malas, embora não imagine Renato Sanches a empacotar as suas coisas. Concorda que os 35 milhões que o Bayern de Munique pagou por ele podem ter posto o selecionador a pensar mais no miúdo. “Pode ser uma surpresa, mas se não for ao Europeu, então deve ir aos Jogos Olímpicos”, resume. Caso assim seja, que não lhe estraguem a surpresa.

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