Índice
Índice
Até parecia que o céu se tinha aperaltado para a festa. Este sábado foi o Dia da Meteorologia e o fim de semana trouxe temperaturas dignas da primavera ao continente português — nos Açores, nosso avesso meteorológico do costume, choveu e até houve aviso amarelo para precipitação. A celebrar 69 anos de existência, o Dia da Meteorologia nasceu precisamente onze anos depois da criação da Organização Meteorológica Mundial da ONU. Uma história de vida bonita, sim, senhora. Mas será que sempre foi pautada pela verdade?
Ainda antes dos satélites, dos balões ou dos termómetros, antes de qualquer invenção tecnológica moderna que nos permite hoje saber o tempo daqui a longos dias, a previsão meteorológica já se fazia com outros cinco instrumentos: os cinco sentidos. E os meteorologistas eram o povo, que para organizar o trabalho no campo ou no mar, tentavam perceber as ações e reações de que a natureza era feita.
Foi daqui que, aprimorados por centenas de anos de conhecimento no terreno, a sabedoria popular criou os provérbios. Pequenas frases, muitas delas com rimas, que resumem em poucas palavras o grande e complexo funcionamento das coisas. Mas será que os instrumentos modernos que a ciência nos deu atestam mesmo a validade desses ensinamentos?
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.