Índice
Índice
Meredith Whittaker viu na primeira pessoa o poder e o acesso à informação que a Google, seu ex-empregador, tinha. Trabalhou na tecnológica durante 13 anos mas saiu descontente em 2019 – não sem antes ajudar a organizar um protesto que juntou cerca de 20 mil funcionários da gigante da internet. A 1 de novembro de 2018, milhares de ‘googlers’ saíram à rua, um pouco por todo o mundo, para protestar contra a empresa, criticando a conduta em vários temas e a falta de transparência. Whittaker, investigadora de inteligência artificial na Google, nunca escondeu que sofreu represálias pelas críticas feitas em público.
Ainda na tecnológica, falou contra o projeto Maven, em que a Google ajudava o Pentágono a usar inteligência artificial (IA) para melhorar os ataques de drones, ou contra o projeto Dragonfly, com um motor de pesquisa adaptado ao mercado chinês. Ainda quando trabalhava na Google, ajudou a co-fundar o AI Now Institute.
É uma das vozes mais sonantes em relação aos riscos e consequências da IA. Por isso, em novembro de 2021, foi convidada por Lina Khan, líder da Comissão Federal de Comércio dos EUA, a FTC, para ser conselheira sénior na área da IA. Esteve menos de um ano a aconselhar o regulador norte-americano.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.