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Despesas por divisão da casa
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Em cada uma das divisões de casa é possível adotar medidas para poupar energia

Ana Moreira/Observador

Em cada uma das divisões de casa é possível adotar medidas para poupar energia

Ana Moreira/Observador

Que medidas pode adotar para poupar energia (e dinheiro) em cada uma das divisões da casa?

Utilizar mais o microondas e menos o forno, optar por lâmpadas LED ou desligar a TV da tomada. Saiba quanto poupa, euro a euro, com algumas das medidas que pode adotar para consumir menos energia.

Com o aumento dos preços da energia, os portugueses fazem contas à vida para perceber como é que podem poupar algum dinheiro na fatura da eletricidade no final do mês. E, com a seca que o país enfrenta, são também recomendadas medidas para poupar água e, consequentemente, dinheiro. O Governo comprometeu-se com Bruxelas a reduzir o consumo de gás em 7% a partir de setembro, um corte que é, para já, voluntário, mas que poderá tornar-se obrigatório se a crise energética se agravar.

Acordo no gás para um inverno sem dramas. Com tantas exceções quem vai cortar 15%? E chega?

Vários países europeus já adotaram medidas de poupança energética. Por exemplo, na Alemanha os espaços comerciais aquecidos estão, a partir desta quinta-feira, proibidos de manter as portas permanentemente abertas. Por sua vez, aqui ao lado, em Espanha, a temperatura em edifícios públicos, espaços comerciais, estações de autocarros e comboios e aeroportos não pode ser inferior a 27 graus Celsius no verão e superior a 19 no inverno. Quando começou a ser aplicado o plano espanhol para poupar energia, da primeira para a segunda semana de agosto, o consumo de eletricidade caiu 3,7%.

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O executivo português ainda não anunciou medidas para o país. Porém, o plano de poupança energética está em preparação e pode incluir medidas de limitação de consumo de energias nos edifícios da Administração Pública. O documento deverá ser conhecido nos primeiros dias de setembro. Há empresas que já estão a tomar medidas, mas há outras que aguardam esta apresentação pública.

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Questionado pelo Observador sobre o facto de outros países já terem adotado medidas para poupar energia, mas Portugal ainda não ter anunciado um plano, António Sá da Costa é crítico, dizendo ser “fruto de não se planear”.

“As coisas deviam ser planeadas, deviam ser previstas e [deviam ser] tomadas medidas de fundo. E não medidas para quando ocorre uma determinada situação, [porque] as medidas de emergência não são muito pensadas”, afirma o especialista em energia.

O antigo presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) considera ainda que o plano deverá contemplar multas para quem não cumprir as medidas que forem estabelecidas uma vez que acredita que o “português só cumpre se for penalizado e apanhado”. E dá um exemplo: quem não faz a manutenção dos aparelhos de ar condicionado, em especial em escritórios e estabelecimentos comerciais onde têm um “funcionamento permanente” e “ininterrupto”, deve ser multado — uma advertência que deve ser “progressiva” para que os reincidentes sejam obrigados a pagar um valor superior. “O valor da coima tem que ser bastante superior ao custo da manutenção”, vincou.

Enquanto o plano de poupança energética não é conhecido, os portugueses podem adotar medidas para reduzir as despesas que têm com a eletricidade no final do mês. Para o especialista “a poupança e a eficiência energética devem ser sempre uma preocupação para toda a população”. No entender do antigo presidente da APREN, não deveria ser preciso “existir uma crise energética com os preços a dispararem” para que os portugueses tivessem atenção a essas questões, dando alguns exemplos: apagar as luzes nas divisões da casa que não estão a ser utilizadas ou manter os locais onde o ar condicionado está a funcionar com as portas fechadas.

O presidente da Direção da APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis, António Sá da Costa, intervém durante a sua audição na Comissão Parlamentar de Inquérito ao Pagamento de Rendas Excessivas aos Produtores de Eletricidade, que decorreu na Assembleia da República, em Lisboa, 17 de janeiro de 2019. ANTÓNIO COTRIM/LUSA

António Sá da Costa diz que as "questões de poupança e eficiência energética devem ser sempre uma preocupação"

ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Mas a poupança não deve ser só pensada para a eletricidade. Com o país em situação de seca, a população portuguesa também deve tentar poupar água (e consequentemente dinheiro), o que levou até o Governo a anunciar que vai recomendar o aumento da tarifa da água para os maiores consumidores em 43 concelhos em situação mais critica.

Seca. Governo recomenda aumento de tarifas da água em concelhos mais afetados

Como os portugueses podem reduzir o consumo de energia (e poupar)

Os dias de verão permitem à população ligar as luzes mais tarde ou secar a roupa no estendal ao invés de utilizar a máquina de secar. São dois exemplos de medidas que permitem economizar energia. Mas existem outras que também contribuem para poupar algum dinheiro no final do mês. Os cálculos para obter um valor concreto de poupança ou chegar a uma estimativa não são fáceis. As empresas ouvidas pelo Observador justificaram as dificuldades com os níveis de consumo que variam de consumidor para consumidor, mas também com as diferentes tarifas energéticas que podem ser contratadas.

A Comparamais explica que faz comparações entre tarifários, mas chegar a uma estimativa direta de quanto cada pessoa pode poupar por ter lâmpadas mais eficientes é difícil.

Há vários fatores que entram nessa equação e que, enquanto simulador de preços, não concordamos. No caso de um ar condicionado, por exemplo, depende da potência do equipamento, do tamanho da divisão que uma pessoa pretende climatizar ou até da velocidade com que o pretende fazer”, justificou a Comparamais.

Também a Selectra, que tem um comparador tarifário, argumenta que a poupança depende “do nível de consumo de cada consumidor” e da “tarifa energética contratada”.

Ainda assim, a Comparamais, a Selectra, tal como a própria Agência para a Energia (Adene) deram ao Observador exemplos de medidas que podem ser adotadas pelos portugueses em cada divisão da casa para poupar energia. A EDP também tem no seu site algumas recomendações.

Contudo, os valores apresentados para cada medida de cada divisão da casa são apenas uma referência, uma vez que podem variar de acordo com o tipo de eletrodomésticos que o consumidor tem, bem como com a quantidade de horas que os utiliza.

Susan Shenk pulls bread pudding from an electric oven during a Fall cooking demonstration at the Viking kitchen appliance showroom in Hayward, Calif. on Saturday, Sept. 15, 2012

Sempre que possível, a utilização do forno elétrico deve ser substituída pelo uso do microondas

San Francisco Chronicle via Gett

Cozinha

Utilize mais vezes o microondas e menos o forno elétrico

Se pretende aquecer comida ou cozinhar refeições pré-feitas opte por utilizar o microondas em detrimento do forno elétrico. Nem todos os pratos podem ser confecionados no microondas, mas a realidade é que gasta menos energia porque precisa de menos tempo para aquecer ou cozinhar a comida.

Segundo dados da Adene, para aquecer uma refeição no microondas precisa “de apenas dois a três minutos” enquanto um forno necessita de “15 minutos” porque terá de pré-aquecer e só depois começará a aquecer a comida. Neste caso, o custo de aquecer a comida no microondas será de um cêntimo e no forno rondará entre os quatro e os seis cêntimos.

Se quiser cozinhar uma lasanha congelada pré-feita, com o microondas vai demorar cerca de sete minutos e terá um custo de três a quatro cêntimos. No forno demora 30 minutos e tem um custo superior: entre oito e 12 cêntimos. A Adene aconselha ainda a, quando não estiver a utilizá-lo, desligar da tomada o microondas se este tiver um visor, já que este consome energia e pode custar-lhe mais de sete euros por ano (mais de 0,59 € por mês). “O mesmo verifica-se para o [visor do] forno, sendo os valores de poupança semelhantes, mas, no entanto, pode ter mais dificuldade em desligar este eletrodoméstico da tomada pelas suas características”, acrescenta. A Comparamais diz ainda que deve também fechar a porta do microondas e do forno quando estiver em utilização — “sempre que abre a porta [do forno] é o equivalente a uma perda de energia de 25%”. Mas mais. Deve desligar o forno 5 a 10 minutos antes de acabar de cozinhar e no inverno, depois de terminada a confeção dos alimentos, mantenha a porta do forno aberta para funcionar como alternativa de aquecimento.

A Comparamais tem alguns dados online acerca da utilização do microondas e do forno elétrico: um microondas com potência de um kilowatt (kW) que tenha um tempo de utilização mensal de quatro horas tem um consumo médio de 4,3 kWh/mês. Tendo por base o valor do kWh da EDP (cerca de 0,2377 €) é possível perceber que isto lhe custa cerca de 1,02 euros por mês.

Por outro lado, um forno com potência de 2,5 kW que tenha um tempo de uso de 12 horas por mês tem um consumo médio mensal de 11,09 kWh. Assim, tendo também por base o valor do kWh da EDP, o consumo deste aparelho custa-lhe cerca de 2,64 euros por mês.

Com base nestes dados, se utilizados pelo mesmo tempo, o forno até ficará mais barato, mas por regra os alimentos ficam cozinhados ou aquecidos no microondas em poucos minutos, menos do que demoram no forno. Considerando os dados da Adene, que estima que aquecer uma refeição no microondas demora 3 minutos e no forno 15 minutos, tendo por base os eletrodomésticos acima referidos, significaria um custo de, respetivamente, 0,0127 euros e de 0,23104 euros. Mais caro no forno.

Escolha um frigorífico eficiente

Os eletrodomésticos têm impacto na conta da eletricidade que recebe no final de cada mês. O frigorífico pode representar um custo de 170 euros por ano — cerca de 14,17 euros por mês. Por isso, se escolher um frigorífico mais eficiente os custos anuais ficam bastante mais reduzidos, podendo variar, nas contas da Adene, entre 50 e 70 euros (entre 4,17 e 5,83 euros por mês).

A Agência para a Energia calcula, desta forma, que a escolha de um frigorífico eficiente pode resultar “numa poupança de 100 euros ao ano”.

As dicas para poupar com o frigorífico passam ainda por não abrir muitas vezes a porta, não guarde alimentos quentes e tente tê-lo cheio.

Deixe de lavar a loiça à mão e utilize a máquina

Lavar a loiça à mão ou passá-la por água antes de colocar na máquina representa um desperdício de água. Nas contas da Selectra, uma torneira semiaberta durante 15 minutos gasta aproximadamente 117 litros de água, enquanto a máquina consome cerca de 20 litros por cada lavagem.

A Adene explica ao Observador que a “aquisição de uma máquina de lavar loiça eficiente” em detrimento de outros modelos “pode resultar em poupança de até cerca de 16 mil litros por ano, o que corresponde a poupanças de 19 euros na fatura anual de água” (cerca de 1,58€ na fatura mensal).

Mas não é só água que se gasta. A energia necessária para aquecer a água para lavar à mão custa-lhe dinheiro no final do mês. Contudo, as empresas não conseguiram calcular uma estimativa ou um valor exato dessa poupança, uma vez que depende de vários fatores, por exemplo, se a pessoa tem uma caldeira, um termoacumulador ou se, por outro lado, utiliza esquentador.

Tenha atenção às lâmpadas do exaustor

Na cozinha existem alguns exaustores com lâmpadas. Muitas vezes estas estão escondidas e no caso dos aparelhos mais antigos, por norma, são incandescentes. Assim, a Adene diz que essas lâmpadas podem representar um custo de 45 cêntimos ao ano (0,038€ ao mês). Se forem trocadas por umas led, o custo será de cinco cêntimos ao ano (0,004€ ao mês) — quase 10 vezes menor.

Para fazer a estimativa para esta medida, a Agência para a Energia assume que o consumidor utiliza o exaustor durante um hora três vezes por semana. Os valores podem ser mais ou menos elevados consoante o tempo e as vezes em que o aparelho é utilizado.

Dive Hotel, 234 Arden St, Coogee.

Para poupar pode optar por desligar o ar condicionado do quarto uma hora antes de se deitar

Getty Images

Quarto

Não deixe o telemóvel no carregador depois de a bateria voltar a estar completa

O consumo de energia para carregar o telemóvel varia de acordo com o modelo, o software e com o carregador utilizado. Se a tarifa do consumidor for bi-horária, o período mais económico para carregar o telemóvel será à noite — as horas dependem do ciclo que for contratado (diário ou semanal) –, variando o valor entre os 40 cêntimos e um euro por ano (0,033 e 0,083 por mês). Porém, assim que o carregamento ficar concluído, o carregador não deve ficar em modo standby, porque aí ainda permanece a consumir.

Para quem não tem a tarifa bi-horária, carregar o telemóvel pode custar, por ano, entre 80 cêntimos e dois euros (0,067 e 0,167 ao mês), de acordo com a Adene. Apesar de o valor de poupança mensal não ser muito significativo, o objetivo de carregar o telemóvel durante o dia é mesmo conseguir ver quando a bateria está cheia e aí desligar o carregador da tomada — o que lhe permite poupar.

Desligue o ar condicionado uma hora antes de dormir

O valor que a utilização do ar condicionado acresce à fatura do consumidor depende do aparelho, mas também da temperatura e do modo escolhido. Por exemplo, é necessária mais potência caso o objetivo seja atingir temperaturas muito baixas — e neste caso será gasto mais dinheiro.

Segundo a Selectra, uma hora de utilização de ar condicionado acrescenta cerca de 0,24 euros à fatura mensal dos consumidores. O que significa que se utilizar o aparelho todos os dias e o desligar uma hora antes de dormir consegue poupar cerca de 2,88 euros por ano.

Opte pelas lâmpadas led

As lâmpadas led têm um consumo energético consideravelmente menor do que os modelos mais convencionais, de acordo com a Selectra.

Um modelo halogéneo consome 123 kWh por ano, com um custo médio de 18 euros anuais (1,50 euros por mês). Já uma lâmpada led tem um consumo de cerca de 35 kWh por ano, o que faz com que o custo médio na fatura anual seja mais reduzido, de cinco euros (0,42 euros por mês).

Um conselho extensível a todas as divisões da casa.

Casa de banho

Feche a torneira enquanto lava os dentes

A torneira de lavatório “convencional” tem um “caudal de pelo menos 6 litros/minuto”. Considerando que lavar os dentes demora cerca de dois minutos e será feito duas vezes por dia, estará a “desperdiçar 24 litros/dia só na lavagem”, em comparação com uma torneira eficiente. Neste caso é igualmente recomendado fechar a torneira enquanto se escovam os dentes, poupando água.

As contas da Epal são ainda mais relevantes: na lavagem dos dentes “a torneira aberta pode despender 36 litros, enquanto com a torneira fechada despende apenas 0,3 centilitros”.

Instale um chuveiro eficiente e tome banho em menos tempo

Ao substituir um chuveiro convencional por um eficiente poderá conseguir poupar cerca de 43 mil litros de água por ano, o que corresponde a 50 euros de poupança anual (4,17 euros/mês) na fatura da água, de acordo com a Adene, que vê “este investimento com um período de retorno de aproximadamente um ano”. Mesmo para um concelho com preço médio da água muito baixo (exemplo: 0,15 €/m3), “o período de retorno é de apenas quatro anos”.

Neste caso, a Agência para a Energia conseguiu calcular que poupança de energia associada à água aquecida ronda os 150 euros por ano (12,50 euros/mês) se for um esquentador a gás e ronda os 300 euros por ano (25 euros/mês) se for um termoacumulador elétrico. A Adene nota que estes valores dependem de vários fatores como, por exemplo, “da eficiência do chuveiro atual” ou “da quantidade de banhos que toma”.

Um chuveiro inteligente ainda lhe permite monitorizar a pressão da água e a sua temperatura. Outras dicas relevantes passam por preterir os banhos de emersão e diminuir o tempo dos duches. E Epal recomenda “duches rápidos de 5 minutos e, sempre que possível, feche a torneira enquanto se ensaboa”. É que num duche de 5 minutos com a torneira aberta pode gastar 60 litros, baixando para 24 litros se fechar a torneira. Ou seja, só aqui uma economia de 0,15 euros por m3, de acordo com o tarifário da empresa de água de Lisboa.

Na casa de banho a ordem é para reduzir água, que muitas vezes implica também cortar na eletricidade, quando se trata de aquecê-la. Nas poupanças de água é regra, por outro lado, falar-se do autoclismo, ativando o volume de descarga mínimo.

Sala

Dê preferência ao ar condicionado ao invés de um termoventilador

Se utilizar o aquecedor na potência máxima (que nesta estimativa é de 2 kW) três horas por dia durante três meses o custo atingirá os 120 euros. Contudo, se optar por utilizar um ar condicionado, nesse mesmo período de tempo, o custo já será muito mais reduzido: 43 euros, estima a Adene. O ar condicionado tem ainda a vantagem de servir para o frio e para o calor e é “muito mais eficiente do que um radiador a óleo ou do que um termoventilador”.

Esqueça o modo standby

Quando os aparelhos eletrónicos não estão totalmente desligados e aguardam para serem “despertados” diz-se que estão no modo standby ou em “modo de espera”. A televisão é um dos aparelhos que mais tempo fica em standby porque está ligada à ficha, mas desligada durante várias horas. “Desligue a televisão da tomada sempre que não está a ser utilizada” é o apelo da Adene. A luz vermelha que aparece no canto inferior da televisão quando não está a trabalhar indica que está em standby. Essa luz poderá “representar um custo de cinco euros por ano” (0,42€ por mês) na sua fatura de eletricidade.

O modo standby da televisão e da box (para o serviço de subscrição) custa-lhe anualmente 6,80 euros (0,57 euros por mês). Se tiver uma consola de jogos são mais 2,20 euros (0,18 euros por mês) e no caso de um sistema de som mais 13,50 euros (1,13 euros por mês). A estes aparelhos acrescenta ainda o router que lhe custa cerca de 19,30 euros por ano (1,61 euros por mês) por estar ligado. “Se estiver em teletrabalho não o pode desligar, mas se sair de casa para trabalhar e não o desligar tem um acréscimo anual de 19,30 euros”, alerta a Adene.

A Agência para a Energia nota ainda que os valores apresentados para o modo standby dependem “muito da quantidade e da eficiência dos equipamentos”.

Home office

Os computadores portáteis consomem menos energia do que os computadores fixos

Getty Images

Escritório

Dê preferência a computadores portáteis

Um computador portátil consome energia quando está ligado à corrente para recarregar a bateria. Um computador fixo está sempre ligado à corrente, o que faz com que consuma mais energia, impondo-se aqui também o conceito do modo standby que o consumidor deve evitar.

Assim sendo, segundo as contas da Selectra, um portátil que consoma 100 watts por hora terá um custo de 0,02 euros/hora para o consumidor. Já um computador fixo com uma potência de 200 watts irá custar o dobro: 0,04 euros/hora. Porém, os consumos dependem, tal como acontece para as outras medidas apresentadas, da potência de cada um dos aparelhos em questão, alerta a empresa.

Considere reduzir o brilho do seu monitor

Há determinados monitores que têm o brilho predefinido no máximo. Se considerar reduzir este brilho poderá reduzir o seu consumo e poderá até melhorar o “conforto ocular”. Na perspetiva da Adene, essa diminuição poderá permitir-lhe poupar “cerca de quatro euros por ano” (aproximadamente 0,33€ por mês).

Evite imprimir documentos

Numa altura em que os documentos podem ser acedidos digitalmente através dos dispositivos móveis deixar de os imprimir pode ser outra forma de poupar na fatura da eletricidade. A poupança poderá não ser das mais significativas, mas sempre ajuda o consumidor a poupar algum dinheiro por mês. Os números enviados pela Adene ao Observador dão conta de que “numa impressora doméstica o custo médio será de dois a três euros por cada 100 páginas”.

De acordo com as informações disponíveis no site da Goldenergy, uma impressora a laser com uma potência de 0,8 kW e com um tempo de uso de cerca de 10 horas por mês tem um consumo médio de 8 kWh/mês. Tendo, novamente, por base o valor do kWh da EDP (cerca de 0,2377€), a utilização deste aparelho custa-lhe cerca de 1,90 euros por mês.

Jardim

Utilize candeeiros a energia solar

A iluminação natural que o jardim recebe durante o dia pode servir para que tenha luz durante a noite. Os candeeiros a energia solar, como o nome indica, conseguem converter a radiação solar em energia. Esta é uma solução “amiga” do meio ambiente e que, ao mesmo tempo, lhe permite poupar caso tenha um jardim.

“Se o candeeiro conseguir captar energia suficiente durante o dia para ser autónomo durante a noite, o consumidor não terá de ter qualquer custo associado à sua utilização”, revela a Selectra. Tal situação já não acontece se tiver de recorrer a uma lâmpada led, que tem um custo médio na fatura de cinco euros por ano (0,42€ por mês).

Para a Agência da Energia, “ao substituir uma lâmpada com uma potência de 5W que estaria ligada quatro horas por dia, por um candeeiro a energia solar, pode poupar cerca de 1,60 euros por ano” (0,13€ por mês). De acordo com estas contas, se o consumidor tiver 10 desses candeeiros pode conseguir poupar 16 euros por ano.

Em cada divisão da casa é possível poupar eletricidade. Tudo depende, no entanto, da sua utilização.

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