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Surf português com jovens cada vez mais competitivos

O surf português tem cada vez mais visibilidade e não é só por causa da onda de McNamara. Vem aí a Liga MEO Surf 2024, onde pode descobrir as mais jovens estrelas nacionais com sangue na guelra!

Quando, em 2012, Garret McNamara surfou a onda gigante de mais de 23 metros na Praia do Norte, na Nazaré, a visibilidade mundial sobre o surf em Portugal disparou. A verdade é que não é preciso ser-se grande conhecedor de surf para saber que este foi um marco que elevou o prestígio do surf nacional.

Um olhar mais atento leva-nos a outras paragens que demonstram que este é um desporto verdadeiramente apreciado e com uma comunidade muito leal. Viajemos, por exemplo, até 1989, ano em que se organizou, pela primeira vez, em águas lusas, uma etapa do Circuito Mundial Profissional de Surf, com uma final marcada por uma forte chuva que, ainda assim, não demoveu uma assistência de mais de 2.000 pessoas!

Hoje, mais de 30 anos depois, o surf português continua de boa saúde e, mais do que nunca, recomenda-se. E são os próprios atletas que reforçam o espírito coletivo que se vive no desporto, quer nos treinos, quer em grandes competições. É o caso de Teresa Bonvalot, tetracampeã nacional e qualificada para os Jogos Olímpicos de 2024, que faz questão de frisar que o surf “é muito mais do que uma competição individual, onde as relações humanas são o motor de qualquer conquista dentro de água”. Esse é o espírito, lembra Francisco Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Surfistas, partilhando um episódio inesquecível na modalidade. “Quando Afonso Antunes, com menos de 20 anos, venceu pela primeira vez uma etapa na Liga MEO Surf, toda a praia bateu palmas, inclusivamente os mais velhos que tinham perdido para ele. Isto é lindo de se ver”.

Lindo de se ver é também o facto de a nova geração de surfistas alcançar vitórias cada vez mais novos: Vasco Ribeiro, Maria Abecasis, Frederico Morais, Francisca Veselko, Miguel Blanco, Yolanda Hopkins, Guilherme Ribeiro e Joaquim Chaves, são alguns dos campeões nacionais, desde 2011, e que têm erguido a bandeira nacional fora de portas.

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Campeões nacionais de surf desde 2011:

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  • 2011 – Vasco Ribeiro e Maria Abecasis
  • 2012 – Vasco Ribeiro e Maria Abecasis
  • 2013 – Frederico Morais e Carina Duarte
  • 2014 – Vasco Ribeiro e Teresa Bonvalot
  • 2015 – Frederico Morais e Teresa Bonvalot
  • 2016 – Campeão nacional: Pedro Henrique e Carolina Mendes
  • 2017 – Vasco Ribeiro e Carolina Mendes
  • 2018 – Campeão nacional: Miguel Blanco e Camilla Kemp
  • 2019 – Miguel Blanco e Yolanda Hopkins
  • 2020 – Frederico Morais e Teresa Bonvalot
  • 2021 – Vasco Ribeiro e Francisca Veselko
  • 2022 – Guilherme Ribeiro e Teresa Bonvalot
  • 2023 – Joaquim Chaves e Francisca Veselko

A importância das marcas no surf português

Tal como em outras grandes modalidades, o patrocínio do surf é fundamental para que as competições decorram com qualidade e se formem atletas cada vez mais capazes, com mais prestígio e visibilidade. Na opinião de Teresa Bonvalot, “são as marcas que puxam por nós e que nos permitem ter um nível de competição muito alto. Mas as relações humanas são o mais importante para que nos mantenhamos motivados”. Uma visão partilhada por Luíza Galindo, Diretora de Marketing e Comunicação da MEO, que aponta “a humanização” como uma das bases para o patrocínio da marca ao campeonato nacional de surf.

  • (@)Chris_Guerreiro
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Liga MEO surf: uma oportunidade única para os surfistas nacionais

E por falar em patrocínio da MEO, sabe o que é a Liga MEO Surf? Considerada por muitos como o melhor circuito nacional em toda a Europa, é a principal plataforma de competição de surf no nosso país (1.ª divisão), onde podemos ver os melhores surfistas portugueses em ação, e que decide os títulos de campeões nacionais masculino e feminino.

Com organização da Associação Nacional de Surfistas, a Liga MEO Surf tem sido fundamental para os melhores surfistas portugueses treinarem e competirem para alcançar um nível de surf de excelência e que lhes permite voos mais altos a nível internacional.

Na 14ª edição de Liga MEO Surf – apresentada à Imprensa no dia 8 de fevereiro -, o regresso das estrelas nacionais às praias portuguesas acontece dentro de cinco semanas, com Joaquim Chaves e Francisca Veselko a defenderem os títulos nacionais de 2023. Eis o calendário apresentado:

Calendário da Liga MEO Surf 2024:

Liga #1 – 22 a 24 de Março – Allianz Figueira Pro

Liga #2 – 12 a 14 de Abril – Porto Pro

Liga #3 – 24 a 26 de Maio – Allianz Ericeira Pro

Liga #4 – 21 a 23 de Junho – Allianz Ribeira Grande Pro

Liga #5 – 25 a 27 de Outubro – Bom Petisco Peniche Pro

O evento de apresentação da 14ª edição de Liga MEO Surf contou com a presença dos atletas Teresa Bonvalot (tetracampeã nacional – 2014, 2015, 2020 e 2022), Afonso Antunes (vice-campeão nacional em 2021), Guilherme Ribeiro (campeão nacional em 2022) e Francisca Veselko (campeã nacional de surf em 2021 e 2023), que irão participar na competição. Porém, este ano, a Liga MEO Surf terá ainda a participação a tempo inteiro de alguns talentos vindos das competições juniores como Diogo Bravo, Manuel Pirujinho, Kekoa Hummel, Joaquim Trindade e Simão Prazeres.

Sustentabilidade é uma das bandeiras da competição

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A Liga MEO Surf conta, pelo sexto ano consecutivo, com o Grupo Jerónimo Martins como parceiro de sustentabilidade e enfoque na preservação da biodiversidade dos oceanos. As ações de sensibilização e de pedagogia enquadradas no programa “Amar o Mar” realizam-se em conjunto com o Pingo Doce. Em 2023, estas iniciativas envolveram cerca de 600 crianças provenientes das escolas dos concelhos de cada uma das etapas.

O público também tem uma palavra a dizer, participando nas escolhas dos seus surfistas preferidos no Fantasy Surfer, com um relógio GPS The Search 2 da Rip Curl para o vencedor de cada etapa e ainda uma prancha da Polen Surfboards para o mais pontuado no final do ano. Para participar, basta seguir os seus surfistas preferidos em fantasy.ansurfistas.com.

Em 2024, continuam as premiações especiais: a Allianz Triple Crown, que premeia os melhores surfistas no conjunto das etapas de Figueira da Foz, Ericeira e Ribeira Grande; a disputa pela melhor onda de cada etapa; a melhor pontuação exclusivamente dedicada às senhoras no Bom Petisco Girls Score; a luta pelas melhores manobras tanto no masculino como no feminino nas Go Chill Expression Sessions, Waversby Round, Waikiki Junior Award; e os prémios reservados aos melhores surfistas locais nas etapas da Figueira da Foz, Ericeira, Ribeira Grande e Peniche.

A Liga MEO Surf 2024 é uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, com o patrocínio do MEO, Allianz Seguros, Bom Petisco, Go Chill, Corona, Somersby, e o parceiro de sustentabilidade Jerónimo Martins. Os apoios locais passam pelos Municípios da Figueira da Foz, Porto, Matosinhos, Mafra, Ribeira Grande e de Peniche, e o apoio técnico fica a cargo da Associação de Surf da Figueira da Foz, Onda Pura, Ericeira Surf Clube, Associação Açores de Surf e Bodyboard, Peniche Surfing Clube e da Federação Portuguesa de Surf.

Sabia que a liga MEO surf já fez história?

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A Liga MEO Surf fez história ao ser a primeira competição de surf a realizar-se a nível mundial, em junho de 2020, após o anúncio da pandemia de Covid-19. Mesmo com as limitações e restrições impostas pelo cenário de pandemia, o trabalho de equipa da ANS (Associação Nacional de Surfistas) conseguiu pôr os melhores surfistas nacionais de volta à água.

Uma rotina invisível

Não é só nas competições nacionais que os atletas portugueses se têm destacado. Também nas competições internacionais, como os Jogos Olímpicos, ISA Games, ou Challenger Series, as estrelas do surf português dão cartas.

O trabalho fora das competições é consistente, mas invisível, como defende Guilherme Ribeiro, campeão nacional da Liga MEO Surf em 2022. “A rotina é muito importante, estar sempre na água, treinar, treinar, treinar. Penso sempre que estou a trabalhar menos do aquilo que deveria, para puxar constantemente por mim. É um trabalho que ninguém vê, mas é aqui que se ganham campeonatos”, partilha.

Francisca Veselko (ou Kika, para o meio), campeã do mundo júnior da World Surf League, acrescenta: “há um trabalho muito intenso por trás das nossas conquistas. Eu tenho aulas de pilates, ginásio, cuidado com a alimentação e um treino muito importante da parte mental para ultrapassar os grandes desafios da modalidade”.

Junior tour reforçado com quatro etapas em 2024

Destaque ainda para o Junior Tour, plataforma competitiva reservada aos talentos do surf nacional com menos de 20 anos. Em 2024, o Junior Tour será composto por quatro etapas e os campeões nacionais em 2023, Martim Nunes e Gabriela Dinis, tentarão revalidar os seus títulos.

Calendário Junior Tour 2024

Projunior #1 – 6 a 7 de Abril – Porto e Matosinhos

Projunior #2 – 18 a 19 de Maio – Viana do Castelo

Projunior #3 – 13 a 14 de Julho – Aveiro

Projunior #4 – 27 a 28 de Julho – Santa Cruz

Todas as etapas poderão ser acompanhadas em direto na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: Facebook do MEO, app do MEO – disponível na posição 810 da grelha de canais MEO, e em www.ansurfistas.com e redes sociais em @ansurfistas.

Afonso Antunes

Praia de eleição: Supertubos, em Peniche; ou Pipeline, no Havai.

 

Onda memorável: “Uma esquerda”, na Supertubos.

 

Maior inspiração no Surf: John John, “o melhor surfista que alguma vez pôs os pés em cima de uma prancha de surf”.

 

Um adversário que admires: Guilherme Ribeiro, “uma das pessoas mais dedicadas que eu conheço”.

 

Como é a onda que ainda não surfaste: Teahupo’o, “a onda mais perfeita do planeta”.

Francisca Veselko

Praia de eleição: Praia dos Coxos, Ericeira; ou Jeffreys Bay, na África do Sul

 

Onda memorável: em Jeffreys Bay

 

Maior inspiração no Surf: a australiana Stephanie Gilmore

 

Um adversário que admires: Sawyer Lindblad

 

Como é a onda que ainda não surfaste: Teahupo’o, “uma esquerda, muito buracosa e assustadora”

Guilherme Ribeiro

Praia de eleição: Costa de Caparica, “um dos sítios mais versáteis em Portugal”

 

Onda memorável: Pipeline, no Havai

 

Maior inspiração no Surf: Frederico Morais

 

Um adversário que admires: Frederico Morais

 

Como é a onda que ainda não surfaste: a onda dos JO, Teahupo’o

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