Começo esta segunda parte da minha reflexão por explanar certas ideias básicas para uma abordagem fundamentada à ciência histórica. Isto, a propósito do que considero constituir uma lacuna programática e, sobretudo, metodológica, do Observador, seja na versão escrita (jornal), seja na radiofónica. Porque se é forte nos dossiers temáticos de política, justiça, desporto e lifestyle, não demonstra, contudo, a mesma consistência e tenacidade no que diz respeito à análise histórica. E isto parece-me ser tanto mais grave, quanto conta, nas suas fileiras, com historiadores e politólogos da craveira de Rui Ramos, Bruno Cardoso Reis, João Pedro Marques e Jaime Nogueira Pinto, recorrendo, com frequência, a especialistas como António José Telo e João Miguel Sardica.

Em 2024, deveria ser ideia corrente que, sem recurso à documentação arquivística, não se faz história. Sem documentos, não se possibilita a evolução e a progressão do conhecimento histórico. Apenas se manuseia, transmite e repete o mesmo material escrito ad nauseam, em manuais escolares, sebentas universitárias e histórias gerais de Portugal. Numa narrativa infundamentada, inverosímil e de credibilidade mais do que duvidosa.

Falando na historiografia dos descobrimentos, Vitorino Magalhães Godinho (1918-2011) utiliza, em 1962, a metáfora da nora rangente. Infelizmente, nesse aspecto, a generalidade da produção histórica nacional do regime instituído com o 25 de Abril de 1974 pauta-se por muita parra e pouca uva. Abundante tradição e escassa inovação metodológica.

Trilhando as suas próprias pegadas, sem nunca sair dessa roda fechada, o boi incansavelmente faz girar a nora numa chiadeira sempre igual. Assim a história dos Descobrimentos: tal é, pelo menos, a impressão dominante que resulta de um acervo bibliográfico em interminável aumento a um ritmo alucinante. Os mesmos problemas postos e repostos, as mesmas teses infatigavelmente retomadas dos mesmos pontos de vista, segundo um jogo de báscula perfeito – eterno retorno – sempre as mesmas fontes ruminadas com invejável paciência de bovídeo: tudo isto ferrugento de séculos” ([1]).

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Também é sabido que não é alcançável, ou verificável, a aproximação possível à verdade histórica, pedra de toque do conhecimento em ciência, sem valorização pública e política do património arquivístico.

Conforme é visível aqui, em Portugal o património arquivístico é desvalorizado, quer pelo poder político, quer pela comunidade académica. Ao ponto de, frequentemente, serem os jornalistas de investigação quem se socorre de fontes documentais e arquivísticas para elaborar análises credíveis do passado. Casos de Maria João Avillez, de Helena Matos e de José António Saraiva, para apenas fornecer alguns exemplos mediáticos.

A decana dos historiadores portugueses, Miriam Halpern Pereira, escrevia, há quase quarenta anos (em 1988), estas palavras tão prementes e actuais:

Os arquivos desempenham na historiografia, juntamente com as bibliotecas, uma função equivalente à dos laboratórios nas ciências experimentais. Sem arquivos, nem bibliotecas, não há investigação científica no domínio da história ([2]).

Ora, a chave para entender este estado de coisas reside numa afirmação que o politólogo António Costa Pinto, do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, profere em entrevista concedida ao jornalista Pedro Olavo Simões, em Outubro de 2023: a “História é apenas [sic; itálico meu] o estudo do passado com os métodos das ciências sociais” ([3]). A saber: a historiografia é concebida como subordinada às ciências sociais, forma de intervenção social, política e cívica. Paralela – acrescento eu – à vida partidária, através do ensino universitário, das colunas de opinião e de entrevistas; de convites para integrar partidos políticos e executivos governamentais. O que Pedro Olavo Simões sintetiza na hipótese de as ciências sociais traduzirem “uma vontade de intervir no presente através do estudo” ([4]).

É neste contexto mental que podemos entender o alinhamento de ideias e de interpretações que aqui proponho desenvolver. Com remissões para hiperlinks, de modo a que o leitor possa ajuizar por si mesmo, desenvolvendo uma linha autónoma de raciocínio crítico.

Nos programas radiofónicos (e consequentes podcasts) Contracorrente e O resto é História, José Manuel Fernandes e Rui Ramos (accionistas e fundadores do Observador), juntamente com os jornalistas Helena Matos e João Miguel Tavares – e a aparição episódica, mas recorrente, do historiador Nuno Palma – perseguem, de forma consistente e reiterada, o programa historiográfico e sociológico da Escola do ICS, de Vasco Pulido Valente (1941-2020), de Maria Filomena Mónica e de António Barreto. A saber: o da percepção de um Portugal decadente, narcotizado, de futebol, Fátima e fado, muito distante da idolatrada Old Albion onde os académicos em questão estudaram e que gostam de utilizar como exemplo do epítome da civilização e do requinte ([5]).

Passo a elencar uma série de situações exemplificativas de como a narrativa historiográfica e a ideologia constituem, de 2018 até 2024, as duas faces da mesma moeda, no universo do Observador. Utilizo, para esse fim, o modelo analítico da escola historiográfica de Coimbra, de José Sebastião da Silva Dias (1918-1994), o qual permite estudar, no contexto da na cultura portuguesa, a intrincada relação entre pensamento histórico e ideologia.

Em 2018, na cerimónia do 10 de Junho, a convite do Presidente da República, João Miguel Tavares discursa em público, realizando um balanço do estado da nação que o alavanca à notoriedade. Constitui, hoje em dia, com a coluna de opinião que mantém no Público, o jornalista de direita que a esquerda portuguesa adora odiar.

Num curioso exemplo de sincronicidade, data de Junho de 2018 a edição de O Fundo da Gaveta, a obra perdida de Vasco Pulido Valente, dedicada a Rui Ramos, a qual inclui um conjunto de textos sob o título genérico “A contra-revolução (1823-1824)”. Infelizmente, trata-se de análises de carácter ensaístico, pois estão desprovidos de remissão para documentação manuscrita ou impressa, o que menoriza o impacto científico que produzem. Resultando, para o leitor, em maior confusão do que em esclarecimento.

Nesse mesmo ano, a Análise Social publica a recensão crítica de Nuno Palma à obra de 2014 A Igreja Católica e o Estado Novo Salazarista, escrita por Duncan Simpson, um heterodoxo e polémico historiador britânico ([6]).

No ano seguinte, 2019, “nasce a empresa 510 (criada pelo Observador e por João Miguel Tavares), que tem como objetivo explorar o velho mercado [editorial] do papel de uma forma nova e criativa”.

Em Maio, a 510 publica o livro de Rui Ramos A conspiração oligárquica. O autor é apresentado como historiador, professor universitário e colunista, autor da História de Portugal editada pela Esfera dos Livros e de obras (biografia e ensaios) sobre D. Carlos, João Franco e Alfredo Keil, além de um dos fundadores do Observador. Na rentrée outonal de 2019, os dois títulos da Biblioteca Observador (livros de crónicas de Ramos e de José Manuel Fernandes) são apresentados por João Miguel Tavares.

A 1 de Julho é noticiado o falecimento de António Manuel Hespanha, um dos historiadores de maior influência na investigação sobre as épocas moderna e contemporânea. Isabel Salema, a jornalista autora de um dos artigos desse dia, refere que, apesar de gostar de dizer que não era “um rato dos arquivos”, fez levantamentos documentais muito vastos até à sua tese de doutoramento. Trabalhou, sobretudo, documentação político-administrativa e tratados jurídicos: descrições do aparelho administrativo e judicial, bem como das instituições da coroa, incluindo inventários de pessoal.

Aparentemente, ser rato de arquivo, ou rato de biblioteca (algo quase equivalente, pela mesma ordem de razões, a rato de laboratório), faz de um historiador um profissional menos qualificado. Sinal inquestionável do pensamento científico e metodológico em vigor.

A 25 de Outubro de 2020, Nuno Palma é convidado de José Maria Pimentel no podcast 45 graus.

Do MEL ao fel: ou da renovação geracional na direita política e historiográfica em Portugal

A 25 de Maio de 2021, o MEL (Movimento Europa e Liberdade) reúne-se em Lisboa, numa tentativa de encontrar soluções políticas de direita, em alternativa à esquerda federada na geringonça governativa. Disso dá conta o jornalista Miguel Santos Carrapatoso, em reportagem da rádio Observador.

Um dos intervenientes é Nuno Palma, inserido num painel de debate, conforme é visível em aqui.

Rui Tavares, historiador e dirigente do Partido Livre, expõe [7], a 2 de Junho seguinte, a pobríssima qualidade científica do livro do jornalista da SIC, José Gomes Ferreira, Factos escondidos da História de Portugal, afirmando, em contraditório, que historiadores portugueses e estrangeiros, de todas as famílias políticas e escolas historiográficas, não fecham os olhos a tal ocultação [a suposta teoria da conspiração denunciada por Gomes Ferreira] por medo de perderem subsídios e lugares.

É importante parar um pouco e reflectir sobre esta questão do que jornalistas e historiadores escrevem, a propósito do passado nacional. Infelizmente, em Portugal, a profissão ou ofício de historiador não tem estatuto próprio, nem ordem profissional representativa, ao contrário da dos jornalistas. Culpa dos próprios historiadores, claro está. Daqueles que, ingressando na carreira do ensino universitário ([8]), gostam de pedalar na rodinha do hamster. Cuidando dos interesses próprios, de natureza corporativa, e ambicionando a farpela de catedráticos, mesmo à custa da verdade científica e documentada. (Sobretudo, no caso do período que diz respeito ao tempo de D. Miguel, i.e., de 1822 a 1834.) Sabe-se, aliás, que ser historiador de destaque, biógrafo, romancista ou romancista histórico, especialmente se se for carinha laroca conhecida do público, é meio caminho andado para vingar na cena pública – quiçá, na vida empresarial ou partidária.

Retomemos a narrativa interrompida.

José Pacheco Pereira, ex-deputado e historiador, menciona Nuno Palma en passant, em coluna de opinião 5 de Junho, classificando de “pouco académica” a sua intervenção no MEL. Recebe resposta de João Miguel Tavares a 8 de Junho, na qual o jornalista fala, com alguma propriedade, numa indústria de vigilância da memória do Estado Novo, desenvolvida pela esquerda nacional.

Nuno Palma assume-se enquanto apóstolo e defensor da verdade (histórica, económica e política). Mas possui uma qualidade rara: não se importa de debater, com outros, a autenticidade e originalidade das suas ideias – o que é, acrescente-se, louvável em democracia. Tal como o tenista Novak Djokovic, Palma gosta de ser polémico e de se sentir contestado. Parece alimentar-se desse tipo de energia.

José Pacheco Pereira – quem mais? – replica a 12 de Junho de 2021, em artigo de opinião significativamente intitulado “Estudem, que vos faz falta”. João Miguel Tavares, exímio polemista, não se fica nas covas, e responde com “As manipulações do grande educador Pacheco Pereira”, a 15 de Junho. Evoca, assim, ao mesmo tempo, com humor e memória histórica, tanto o passado maoista do fundador do arquivo Ephemera e biógrafo de Álvaro Cunhal, quanto o exemplo de Arnaldo Matos, dito o grande educador da classe operária.

Fernando Rosas, por seu lado, a 20, qualificando Palma enquanto economista, em texto intitulado “Milagre da economia sem política”, prolonga uma antiga polémica, surgida a propósito da História de Portugal, de Rui Ramos, rastreável na imprensa e recuando a 2010 e 2012: a da esquerda progressista e da direita conservadora, corporizadas nos dois historiadores, em eterna disputa pela preponderância na vitrinas comerciais e nos holofotes da historiografia nacional.

A 22 de Junho, sempre nas páginas do Público, o historiador Manuel Loff insurge-se com as ideias de Palma, sobre a suposta ocultação historiográfica e jornalística das causas profundas – Nuno Palma chama-lhe míticas – “da divergência económica portuguesa”.

Discordo, respeitosamente, da afirmação de Loff de que, no Portugal democrático, “é mentira haver uma história oficial imposta”. Talvez seja mais correcto chamar-lhe oficiosa. A liberdade científica e de pensamento não pode, não é, com certeza, total, quando a FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia) cerceia o financiamento das humanidades e das ciências sociais e humanas. Quando jornais como o Expresso e revistas como a Visão História, Jornal de Notícias História e História National Geographic somente publicam notícias e trabalhos científicos de investigadores do ICS, do ISCTE e do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Ou, por fim, quando a Assembleia da República, na pessoa do seu ex-Presidente, Augusto Santos Silva, se permite boicotar a realização de exposições que denunciam os crimes documentados do comunismo. Mas, claro, Loff tem razão ao distinguir, claramente, a história oficial do Estado Novo do que designo aqui por história oficiosa da 3.ª República. Os contextos e mecanismos do exercício do poder científico e político são diferentes.

Crítica XXI

A 22 de Setembro de 2022 o Observador noticia o lançamento da revista Crítica XXI, dirigida por Rui Ramos e Jaime Nogueira Pinto, um projecto editorial independente, mas complementar, do espírito que rege o Observador

À partida, essa iniciativa, da maior relevância para a cultura de direita conservadora e democrática, sê-lo-ia também para a historiografia portuguesa.

Porém, o que se verifica, nos seis números lançados, é uma forma de escrever e pensar a história que, em minha opinião, peca por duas práticas metodológicas restritivas. A saber: por um lado, a propósito da realidade histórica de 1820 a 1834, a de não citar fontes documentais ou bibliográficas (a prática evidenciada por Rui Ramos); e a de Jaime Nogueira Pinto, que não remete para exemplos concretos ou documentados da história portuguesa, conservadora e contrarrevolucionária, que estuda há décadas.

Vejamos, por exemplo, o n.º 4, referenciado como do Verão de 2023. O ensaio “Dom Miguel antes do Miguelismo. A Vilafrancada e a Abrilada revisitadas (1823-1824)” ocupa trinta páginas (pp. 82-111). Porém, não indica uma única fonte, seja infrapaginal (em nota de rodapé), seja no fim do texto. Por exemplo, Luís Reis Torgal, historiador e professor catedrático jubilado da Universidade de Coimbra, no artigo “Marcello Caetano antes do marcelismo”, de dimensão similar, cita quase uma centena de notas infrapaginais ([9]). A discrepância metodológica não pode, assim, ser maior.

No n.º 5, do Outono seguinte, Jaime Nogueira Pinto discorre sobre “A Direita e as Direitas. Contra-revolucionários e conservadores” (pp. 5-20). E, embora refira, de passagem, o legitimismo miguelista das infantas portuguesas D. Maria das Neves de Bragança (1852-1941) e D. Aldegundes de Bragança (1858-1946), são omitidos os nomes e obras de pensadores contrarrevolucionários portugueses como José Acúrsio das Neves, o visconde de Santarém ou António Ribeiro Saraiva. Talvez por se considerar que não fazem parte da coutada da politologia, mas sim da história política e institucional? Apenas se pode especular.

No n.º 6, do Inverno de 2023/24, Rui Ramos dedica mais de uma vintena de páginas (pp. 95-119) ao tema “A guerra civil como «guerra religiosa». Liberais contra miguelistas (1820-1834)”. Nesta segunda abordagem ao assunto do miguelismo, o historiador e fundador da revista parece não se aperceber do anacronismo de falar em movimento miguelista a propósito da revolução de 24 de Agosto de 1820, como, aliás, explicara no ensaio do n.º 4 de Crítica XXI. Por outro lado, mantém a tradição de Vasco Pulido Valente de colocar entre aspas as designações de liberais, constitucionais e miguelistas, como se todos estes conceitos e designações fossem estranhos ao objecto de estudo. Por fim, dilui a abrangência cronológica indicada no título com menções retrospectivas às décadas de 1790 a 1810, o que defrauda, em parte, as expectativas do leitor que conheça a matéria em causa – eventualmente já incomodado, de resto, pela ausência de menção de fontes.

Portugal sem capital humano: causas de um pessimismo irritante

A 4 de Janeiro de 2024, na livraria Bucholz, em Lisboa, Nuno Palma apresenta o livro As causas do atraso português. Estive entre a assistência e presenciei o debate. Também escutei o curso online que Palma proferiu na Academia Observador, dedicado à mesma temática.

São extremamente questionáveis as ideias de que, na actualidade, Portugal não tem capital humano de qualidade ou possui instituições suficientemente fortes. Só mesmo um intelectual puro e duro como Palma pode raciocinar assim, com base na visão de quem desconhece a realidade quotidiana da vida e labuta em Portugal. E que desvaloriza o labor científico produzido intramuros enquanto um todo. É sintomático, aliás, de um certo devaneio poético que, no contexto da apresentação realizada no MEL, em 2021, cite Antero de Quental e as Causas da decadência dos povos peninsulares, lidas cento e cinquenta anos antes (em 1871), para reivindicar o mesmo tom de tábua rasa que o poeta açoriano aplica, enquanto modelo interpretativo decadentista, ao suposto fadário português.

Parece-me ainda mais perigoso que João Miguel Tavares, a 21 de Março último, avente essa hipótese. Como é do conhecimento comum, uma afirmação infundada, repetida mil vezes, torna-se verdade.

Que o Observador, enquanto estrutura comunicacional, valide tal modo de fazer história, pode ser considerado e visto como legítimo, em termos económicos, mas questionável, enquanto estratégia científica. Mas lá está. Trata-se de um negócio, não de uma escola científica, fundação ou think tank.

Voltarei a essa matéria do suposto atraso português, em texto autónomo, pois considero crucial procurar entender que a ideia historiográfica de declínio ou decadência, em Portugal, é fruto de enviesamento ideológico.

Entretanto, concluirei esta série de análises com uma terceira e última parte, dedicada à abordagem de alguns textos do jornal Observador que são do meu particular interesse. A saber, sobre temas de psicologia, lifestyle e artes decorativas, que enriquecem a compreensão que procuro desenvolver, quanto à natureza humana e à história de Portugal.

[1] Vitorino Magalhães Godinho, “A história tradicional e os novos rumos de pesquisa”, in A Economia dos Descobrimentos Henriquinos, Lisboa, Livraria Sá da Costa Editora, 1962 (introdução), p. 1.
[2] Miriam Halpern Pereira, “Por uma articulação entre a política arquivística e a investigação histórica, in Maria José da Silva Leal e Miriam Halpern Pereira, Arquivo e Historiografia. Colóquio sobre as Fontes de História Contemporânea Portuguesa, Lisboa, Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1988, p. 37

[3] Pedro Olavo Simões, “António Costa Pinto. Partidos de direita radical têm mais a ver com o presente do que com o passado”, JN História, n.º 46, Outubro de 2023, pp. 70-71.

[4] Idem, Idem, p. 71.

[5] Pode consultar-se, com utilidade, o órgão de imprensa do ICS, a Análise Social, o qual dedica o número 200, em 2011, a entrevistar várias das suas sumidades, entre elas, António Manuel Hespanha (1945-2019), Barreto e Mónica, além de Miriam Halpern Pereira (do ISCTE).

[6] Análise Social n.º 228, 2018, pp. 805-809.

[7] Note-se que não fala de Nuno Palma.

[8] Porque a de investigação é inexistente.

[9] Luís Reis Torgal, “Marcello Caetano antes do marcelismo”, Espacio, Tiempo y Forma, Serie V, Historia Contemporanea, t. 19, 2007, pp. 49-73.