Em 2000, o PIB per capita português em Paridade de Poder de Compra era de 83% da média dos países da União Europeia (EU28). Em 2020, esse valor regrediu para 76,4%.

A dívida pública bruta duplicou, de 60% do PIB em 2002, para 117,7% do PIB em 2019.

A carga fiscal escalou de 30,9% do PIB no início do século para 34,8% em 2020.

Vinte e cinco por cento dos trabalhadores portugueses ganham o salário mínimo.

Mais de dois milhões de trabalhadores por conta de outrem em Portugal (60% do total) têm um vencimento mensal igual ou inferior a 800 euros.

Entre 2001 e 2018 (último ano com dados disponíveis), uma média anual de 82 778 portugueses emigraram. Se mantivermos a média até 2020, isto significa que, em 20 anos (2001-2020), 1 655 560 portugueses viram-se forçados a abandonar o seu país e a ir viver e trabalhar para o estrangeiro.

Sabemos que boa parte destes novos emigrantes são jovens, qualificados, e que fazem muita falta para o desenvolvimento de Portugal, para o progresso económico e social e para o equilíbrio da pirâmide demográfica.

A idade média dos portugueses é superior a 45 anos, a população portuguesa é a terceira mais velha da Europa e uma das mais velhas do mundo. O envelhecimento da população é dramático.

O empobrecimento relativo do país face a outros países do espaço europeu, incluindo muitos que, no início do século, estavam bem atrás de Portugal, é notório.

A estagnação económica nos últimos 20 anos é uma evidência que os números não permitem refutar.

Portugal é hoje um país a ser ultrapassado pela esquerda e pela direita em termos económicos e de desenvolvimento.

A receita socialista/estatizante está há anos demais a ser aplicada para percebermos que não é o melhor modelo, porque perpetua desigualdades e compromete o futuro.

Isto devia ser simples de entender, tais as evidências que todos temos à nossa volta.

Mas a maioria continua a defender o status quo, a manutenção de modelos falhados.

A maioria continua a votar nos mesmos de sempre, como se os mesmos de sempre fossem capazes de inverter a situação que eles próprios criaram.

A verdade é que os de sempre estão enredados em dogmas, enleados em interesses instalados, reféns de dados adquiridos que têm como imutáveis.

Não têm energia vital, nem agilidade intelectual, para pensar fora de quadros e parâmetros institucionalizados.

Portugal precisa, acima de tudo, de uma verdadeira revolução cultural.

E essa só é possível se os portugueses perceberem, duma vez por todas, que existe uma enorme falta de futuro na manutenção da “situação”.

É urgente mudar, fazer diferente.

Para mudar, faço campanha e, no dia 30, voto na Iniciativa Liberal.

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