A Assembleia Geral da Associação dos Amigos do Coliseu do Porto agendada para esta tarde foi adiada com vista a ultimar os detalhes finais da revisão dos estatutos, indicou hoje fonte desta instituição. Num comunicado assinado pelo presidente da mesa da Assembleia Geral, Alberto Amorim Pereira, lê-se que “iniciados os trabalhos, foi ponderada pelos associados a vantagem da suspensão por forma a articular adequadamente nos seus detalhes finais a revisão dos estatutos”.

A proposta de suspensão da Assembleia Geral visava, refere ainda a nota, “obter o mais amplo contributo dos associados no sentido da atualização, modernização e eficácia dos mesmos estatutos para os objetivos da associação”. A sessão ficou adiada para a próxima sexta-feira.

Além da discussão em torno dos estatutos, da ordem de trabalhos contavam mais três pontos: informação sobre o panorama e perspetivas da atividade, fixação de contribuições e quotas dos associados e fixação do estatuto remuneratório dos membros dos Órgãos Sociais.

A decisão de adiar esta reunião surge no mesmo dia em que o presidente do Conselho Metropolitano do Porto (CmP), Hermínio Loureiro, afirmou, à margem de uma reunião deste organismo que hoje decorreu em Santo Tirso, que a Área Metropolitana do Porto está disponível para reforçar o apoio dado ao Coliseu do Porto.

Na reunião do CmP ficou decidido solicitar o adiamento da Assembleia Geral da Associação dos Amigos do Coliseu do Porto, como veio a acontecer. Hermínio Loureiro considerou existirem “questões que se prendem com alterações dos estatutos [da associação que dirige o Coliseu do Porto] que não foram suficientemente esclarecidas”.

Já na quinta-feira, após uma reunião com o atual presidente do Coliseu do Porto, Eduardo Paz Barroso, o presidente da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes, admitiu que poderia aumentar o apoio dado a esta instituição em 2015. Em dezembro do ano passado, num almoço em sua homenagem, o anterior presidente da Associação dos Amigos do Coliseu do Porto, cargo que ocupou durante 18 anos até renunciar em setembro, José António Barros, disse ver com preocupação e apreensão o futuro deste equipamento cultural.

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