O juiz Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro determinou esta terça-feira que o deputado Paulo Maluf comece a cumprir, em regime fechado, a pena de sete anos e nove meses de prisão, a que foi condenado em maio passado.

A decisão aconteceu depois de o juiz ter rejeitado um recurso apresentado pela defesa do deputado contra a condenação.

Paulo Maluf, que além de deputado ocupou o cargo de presidente de câmara da cidade de São Paulo entre 1993 e 1996, foi condenado num processo em que era acusado de branqueamento de capitais por usar contas no exterior para ocultar dinheiro desviado de obras de infraestrutura realizadas na cidade durante sua gestão.

O político, conhecido pelo jargão “rouba, mas faz”, é ainda arguido noutros três processos no STF, designadamente em ações sobre a prática de corrupção, crimes financeiros e falsidade ideológica eleitoral.

Paulo Maluf também é arguido em processos fora do Brasil. Em abril deste ano um tribunal de recurso de Paris condenou Paulo Maluf a três anos de prisão pelo crime de branqueamento de capitais e determinou que o deputado pague uma multa de 200 mil euros.

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