Cláudia Pina, juíza do 5.º Juízo do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, inquiriu novamente Duarte Lima, no âmbito da carta rogatória das autoridades brasileiras, sobre o pagamento de cinco milhões de euros por parte da ex-companheira do milionário Tomé Feteira e manifestou estranheza pela “provisão generosa”.

“Espanta-me que tenha sido pago, à cabeça, cinco milhões de euros, um terço do valor que ela [Rosalina Ribeiro] tinha direito na herança. É invulgar”, disse a magistrada.

Acrescentou ainda que a tese tem “pouca sustentação objetiva”, depois de Duarte Lima ter frisado que Rosalina Ribeiro realizou “um pagamento inicial”, porque, como já tinha afirmado no interrogatório de 16 de maio, “ela esperava que iria ter uma disputa judicial e que contava que iria receber uma importância generosa”.

À saída do tribunal, Duarte Lima referiu que os documentos entregues em tribunal de autoridades suíças reúnem “conclusões que destroem não só as acusações sistemáticas de Olímpia Feteira [filha de Lúcio Feteira] como dizem que o motivo indicado pela polícia brasileira [autoria do homicídio de Rosalina] não podia existir”.

O ex-líder parlamentar do PSD sublinhou que os documentos desfazem a acusação de que se tenha apropriado de cinco milhões de euros de Rosalina Ribeiro e do homicídio da ex-companheira do milionário Tomé Feteira, em dezembro de 2009, no Brasil.

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