Depois de a cantora Rihanna ter publicado e, consequentemente, apagado um tweet com a hashtag #FreePalestine, foi a vez de Selena Gomez. A jovem artista de 21 anos decidiu usar o Instagram para escrever sobre a situação na Faixa de Gaza: “Por favor, rezem por aquelas famílias e bebés. Por favor, lembrem-se do que é importante na vida. Não é nada disto. Estamos aqui para ajudar, inspirar e amar. Sejam essa mudança. #wearethenextgeneration”. A mesma declaração foi publicada no Twitter um dia depois.

selna gomes

Selena Gomes Instagram

O post “Pray for Gaza” arrecadou quase 600 mil “gostos”, mas nem todos os comentários foram positivos. Houve quem escrevesse que a cantora estaria a tirar partido da sua posição, por ser famosa, diz o Daily News. “Não sabes o que se está a passar em Israel” e “Tu apoias o terror, eu gostava mesmo de ti até este momento”, foram outras das reações que, entretanto, surgiram.

Do outro lado da barricada, alguns fãs apoiaram e felicitaram Selena Gomez pela sua tomada de posição. “Tenho orgulho em ti, Selena”, escreveu um dos fãs. Mas não só: “Nunca prestei muita atenção à Selena, mas depois disto ganhei muito respeito por ela! #PrayForGaza #PrayForPalestine”.

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Ao contrário de Rihanna, cujo tweet terá sido publicado por engano, Selena assumiu as consequências e garantiu que não estava a tomar partidos. Antes, fez um apelo à paz global. “Para que não haja dúvidas, não estou a escolher nenhum lado”.

Mas há mais estrelas a manifestarem-se além das duas artistas da cena musical internacional. Também o jogador da NBA, Dwight Howard, partilhou a hashtag #FreePalestine uns dias antes da polémica em torno de Rihanna e, à semelhança da cantora proveniente dos Barbados, pediu desculpas e apagou-o.

O comediante e apresentador de televisão Bill Maher foi um pouco mais longe: “Lidar com o Hamas é como lidar com uma mulher maluca que está a tentar matá-lo — só lhe pode segurar os pulsos por algum tempo até ter de lhe bater”.

Maher foi muito criticado pela respetiva publicação, garante o The Independent, não só por parecer sugerir uma postura pró-Israel, mas também pela insensibilidade para com as vítimas de violência doméstica. Representantes do comediante ainda estão por responder aos pedidos de esclarecimento tendo em conta as suas declarações.

A polémica em torno destas celebridades vem na sequência de Israel ter ordenado a invasão terrestre em Gaza, numa tentativa de destruir os “túneis de horror” que a organização palestiniana terrorista, Hamas, usa para realizar ataques.