A Associação Nacional de Sargentos da Guarda defendeu que a participação de polícias em crimes se deve a “falha no recrutamento” e à “formação deficitária” prestada aos profissionais, explicando assim o aumento do número de agentes que cometem crimes.

“O envolvimento de polícias em associação criminosa e nos mais diversos crimes é uma consequência da falha no recrutamento pela inexistente investigação do candidato, bem como da formação deficitária proporcionada pelas forças de segurança”, refere a ANSG.

Um grupo, que integrava três agentes da PSP, foi detido pela PJ, na quarta-feira, por crimes de associação criminosa, sequestro, roubo qualificado, usurpação de funções, abuso de poderes e posse de armas proibidas. Os três polícias, tal como outros cinco arguidos, ficaram no sábado em prisão preventiva, segundo disse à Lusa fonte policial.

A ANSG refere, numa nota enviada à agência Lusa, que “a Segurança Interna tem de deixar de ser uma moda que transmite a ideia de segurança e liberdade”, realçando que “as polícias reflectem a ideologia do ´governo´ que possuem”. “Há que olhar com maior responsabilidade para as forças de segurança e salvaguardar a essência da missão das polícias na preservação da ordem pública, preservando também todos aqueles que diariamente dedicam todo o seu esforço na resposta à demanda de um serviço público de qualidade”, acrescenta a associação.

 

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