Ale, a enguia sueca de 155 anos, morreu “em casa”, um poço de uma casa de campo na Suécia. Este, que era o membro mais popular da família Kjellman, acreditava-se ser a enguia mais velha do mundo. No entanto, por mais frágeis que aparentem ser as enguias, podem viver normalmente, se em cativeiro, até aos 90 anos.

Foi em 1859 que o seu aparecimento ficou datado, quando um rapaz de 8 anos chamado Samuel Nilsson atirou a enguia para o poço.  Nesta altura  o Canal do Suez estava a ser construído e Napoleão III estava no trono de França. Assim, em 2014,  e só ao fim de 155 anos, depois de sobreviver a duas guerras mundiais, a velha enguia desaparece.

Tomas Kjellman, residente da cidade piscatória de Brantevik na Suécia, sempre soube que o poço da sua propriedade tinha um residente. “A minha família comprou esta propriedade em 1962 e sabíamos que vinha com animal de estimação incluído”, disse Tomas ao jornal online TheLocal.se

A vida de Ale sempre foi documentada e, em 1959, quando celebrou os 100 anos, teve direito a uma reportagem dado o insólito da situação. Agora, ao morrer, é notícia em todo o mundo, incluindo na BBC.

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Tomas revela que a morte da enguia o entristece, pois são muitas as memórias de infância que guarda da enguia. Em agosto, na altura da Festa dos Crustáceos, um evento tradicional da Suécia, os convidados da família Kjellman pediam sempre para ver a velha Ale.

A sua morte foi descoberta enquanto os residentes limpavam o lixo do poço. A causa talvez não tenha sido a sua longevidade, mas sim a explosão dos intestinos, pois encontraram Ale aos “pedaços”. Esta causa de morte é frequente nos animais desta espécie, embora no caso de Ale a cabeça e a espinha dorsal tenham permanecido intatas, motivo que levou a família Kjellman a guardar os restos mortais para serem analisados por especialistas a fim de confirmarem a real idade da enguia.