Sabe-se cada vez mais sobre a organização interna do Estado Islâmico, uma organização que muitos creem ser a chave do sucesso deste grupo terrorista. Na sexta-feira, o canal saudita Al Arabiya identificou os principais líderes desta organização, assim como os cargos que ocupam e as suas nacionalidades.

Dos 20 líderes identificados, 19 são iraquianos e muitos vêm diretamente das fileiras do exército do país. Fadel al-Hiyali, é o número dois do líder Ibrahim Awwad al Badri – ou Abú Bakr Al Bagdadi, como é conhecido – e um antigo oficial do exército iraquiano. Também Adnan Ismail Nejm – ou Abu Abdurrahman al-Bilawi – que agora é o líder das forças militares do Estado Islâmico pertenceu ao exército iraquiano. Quem está encarregue de receber as centenas de guerrilheiros estrangeiros é Abdullah Ahmad al-Mashhadani (ou Abu al-Qasem).

Neste grupo, que nasceu originalmente para combater as forças de Assad e tinha fortes ligações à Al-Qaeda, o único sírio é Taha Sobhy Falaha, que coordena o departamento de media (vídeo, blogues, redes sociais), umas das maiores ferramentas do Estado Islâmico.

Este sábado foram libertados 49 reféns turcos, detidos aquando da tomada de Mosul. Os cidadãos turcos eram diplomatas, soldados e famílias de pessoal destacado para o consulado do país naquela cidade iraquiana. Até agora não se conhecem os detalhes desta libertação, embora o governo já tenha dito que não foi pago qualquer resgate. Os jornais turcos especulam que em troca da libertação destas 49 pessoas, a Turquia se tenha comprometido a não integrar a coligação internacional liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico.

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