O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, anunciou hoje que o seu país vai enviar mais 300 soldados para o Iraque para ajudar na formação das forças de segurança que lutam contra o Estado Islâmico, também conhecido como Daesh.

“Esta decisão marca a nova fase de contribuição australiana para a coligação internacional para interromper, reduzir e, finalmente, derrotar a Daesh ou Estado Islâmico ou culto da morte”, disse Abbott numa conferência de imprensa em Camberra.

Apesar de “termos abrandado o avanço do Daesh, as forças no Iraque requerem agora apoio para construir a sua capacidade de reclamar e manter o seu território”, acrescentou.

Abbott explicou que o seu Governo prepara agora o destacamento dos soldados, cujo número “ainda terá de ser definido”, mas que garantiu ser à volta de 300.

O novo envio de soldados faz parte de uma missão de treino das forças iraquianas, para a qual também contribui a Nova Zelândia, cujo Governo anunciou na semana passada o destacamento de mais de 140 militares para o Iraque.

Atualmente, cerca de 200 militares das forças especiais da Austrália encontram-se no Iraque a trabalhar em operações de formação, ainda que nenhum esteja implicado em operações de combate.

A Austrália também contribui com 400 soldados e aeronaves para as operações aéreas da coligação, lideradas pelos Estados Unidos. O país concedeu ainda 14,8 milhões de euros em ajuda humanitária.

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