Cerca de 150 cidadãos lesados pela compra de papel comercial aos balcões do BES exigiram, em Coimbra, ser ressarcidos das perdas financeiras, prometendo fazer a mesma reclamação ao futuro comprador do Novo Banco.

O presidente da Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC) do Grupo Espírito Santo (GES), Ricardo Ângelo, disse aos jornalistas que o Novo Banco “está parado” na sequência dos protestos realizados por todo o país.

“Vamos fazer o mesmo” aos futuros donos do Novo Banco e “vamos pôr-lhes os olhos em bico se já não os tiverem”, afirmou Ricardo Ângelo, numa ironia à possibilidade de o comprador ser oriundo da República Popular da China.

Durante duas horas, manifestantes de vários pontos do país estiveram concentrados à entrada da filial do Banco de Portugal (BP), na Baixa de Coimbra, onde exibiram cartazes e gritaram apelos dirigidos aos gestores do BP e do Novo Banco, bem como ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, entre outros responsáveis políticos.

 

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