Ainda não há data marcada, mas uma coisa é certa: o programa eleitoral da coligação PSD/CDS só será apresentado depois do debate sobre o Estado da Nação, agendado para 8 de julho, no Parlamento. Os responsáveis da coligação chegaram a anunciar, em maio, que o programa iria ser apresentado “mais no final do mês de junho”, mas a vontade dos partidos afinal é a de empurrar a apresentação das propostas para mais perto da escolha dos candidatos a deputados.

“O programa definitivo será apresentado mais no final do mês de junho, depois de um trabalho de debate com a sociedade portuguesa”, dizia Marco António Costa, numa conferência de imprensa conjunta com o vice-presidente do CDS-PP Pedro Mota Soares, na sede nacional dos centristas, em Lisboa.

Agora que o PS já aprovou o seu programa, PSD e CDS entendem que é mais vantajoso apresentar as propostas o mais perto possível do período oficial de campanha.

O calendário da coligação começará a ser definido já esta terça-feira, na reunião da comissão política do PSD. No encontro de amanhã, serão definidas datas para a escolha de deputados e as reuniões necessárias tanto para a aprovação do programa como dos candidatos a deputados – vão realizar-se dois conselhos nacionais, em princípio, um em julho e outro em agosto.

A coligação Portugal à Frente apresentou no início de junho nove “garantias” para a campanha eleitoral, onde consta a eliminação progressiva da sobretaxa de IRS ou inscrição na Constituição de um limite à dívida pública.

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