A peça “A entrada do rei”, de Jacinto Cordeiro, pela Este-Estação Teatral, abre esta sexta-feira o Festival de música antiga de Castelo Novo, no concelho do Fundão. O Festival que se prolonga até domingo próximo, propõe a interpretação das diferentes composições “à luz das práticas dos períodos medieval, renascentista e barroco”.

Em comunicado, o diretor artístico do Festival, o músico e investigador Pedro Rafael Costa, realça também que os músicos utilizam “instrumentos ou cópias de instrumentos originais, procurando reproduzir, nos nossos dias, as sonoridades do passado”.

Nesta terceira edição, a organização destaca a presença, pela primeira vez, de um órgão positivo, “instrumento que no período barroco foi muito apreciado”, e que permite ser transportado e não estar fixo num espaço, habitualmente eclesiástico. “Este instrumento estará presente em três dos concertos do Festival, desempenhando as várias funções para o qual era requerido, isto é, como solista, no desempenho do Baixo Contínuo [acompanhamento] e adaptado como substituto dos restantes instrumentos do trecho musical original”, afirma Pedro Rafael Costa.

O primeiro concerto, “Diálogos entre a viola de gamba, o violoncelo e o cravo”, realiza-se no sábado, 25 de julho, às 11h00, realiza-se na capela da Misericórdia, pela Camerata da Cotovia, que “fará soar a música da transição do período barroco para o clássico”.

No último dia do Festival, domingo, às 11h00, na igreja matriz, tem lugar um “concerto litúrgico” que acompanha “a habitual cerimónia da celebração da palavra” e é protagonizado pela soprano Sara Afonso e o organista Daniel Oliveira.

Às 15h00, também na igreja matriz, realiza-se o segundo concerto de música do Período Galante, num programa dedicado a “Compositores ibéricos e suas influências na segunda metade do século XVIII”, com o Ensemble Ars ibérica.

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