O político do Partido Popular espanhol, ex-vice-presidente do Governo de José Maria Aznar e ex-diretor do FMI, Rodrigo Rato, foi detido em Madrid, a 16 de agosto, por suspeita de branqueamento de capitais, fraude e apropriação indevida de bens.

Hoje, e com o processo de Rodrigo Rato ainda em fase de investigação, o juiz encarregue do caso ordenou o arresto de todos os bens do ex-governante, incluindo a sua reforma do FMI – uma soma que não se sabe, por ora, a quanto ascende. O arresto aconteceu porque Rato não pagou a fiança de responsabilidade civil que se lhe exige, uma vez imputado por delito fiscal. E não foram só os bens de Rodrigo Rato a ser arrestados, mas também os de Domingo Plazas, seu alegado testa-de-ferro e advogado de longa data.

Rodrigo Rato, que foi igualmente presidente do banco Bankia, nacionalizado em meados 2012 depois de quase ter caído em falência, aderiu à amnistia fiscal proposta em 2012 pelo Governo de Mariano Rajoy. Na altura da detenção, a polícia espanhola levou de casa de Rodrigo Rato quadro caixas de documentos, tendo igualmente recolhido provas no escritório do ex-político, na rua Castelló de Madrid.

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