Mais de um milhar de refugiados foram este sábado resgatados do mar ao largo da Líbia, mas nove pessoas morreram e dez estão desaparecidas, entre elas quatro crianças, segundo um balanço provisório das autoridades italianas.

Ao amanhecer, o navio “Dignity 1”, fretado pelos Médicos sem Fronteiras, abordou um barco pneumático, com muitos passageiros já na água, segundo um porta-voz da entidade, e foram salvas 120 pessoas. Nove corpos foram encontrados sem vida, mas a causa da morte ainda não foi confirmada: afogamento, queimaduras, asfixia, desidratação, podem ser várias as causas.

As autoridades apontam que as condições sórdidas a bordo destas embarcações que transportam refugiados podem tornar-se mortais em poucas horas. Os corpos foram transferidos para o navio norueguês Siem Pilot, que está ligado ao dispositivo europeu de salvação Frontex, e que levava já mais cinco mortos de outros migrantes encontrados na sexta-feira.

As saídas de migrantes a partir da Líbia, devido aos conflitos no país, ocorrem, por vezes, em vagas sucessivas, com uma concentração das operações quando o mar está calmo. Em 30 de agosto, a guarda costeira tinha coordenado o socorro a cerca de 6.500 migrantes.

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