O comandante de um avião da United Airlines, uma das principais transportadoras aéreas dos Estados Unidos, viu-se obrigado a intervir depois de dois passageiros se terem envolvido numa violenta discussão sobre a eleição de Donald Trump. O vídeo do momento foi publicado na internet por um amigo de passageiro que seguia no mesmo voo, entre São Francisco e o México, que explica a situação:
No voo do meu amigo de São Francisco para o México, gerou-se uma espécie de discussão, em que um indivíduo com uma camisa xadrez e um boné camuflado disse um comentário racista (sobre estar contente por poder manter as suas armas) a uma mulher afro-americana, e ela começou a chorar”, escreve Jon Bauer na descrição do vídeo publicado online.
A partir deste momento, gerou-se uma discussão sobre a eleição de Donald Trump, que só terminou quando o próprio comandante do voo falou ao microfone. “Vamos manter as nossas opiniões para nós, relativamente a este assunto particular, neste momento em particular”, pede o piloto. Depois, exige aos passageiros que não continuem a discussão, já que todos vão “estar num tubo de metal a 11 quilómetros de altitude”. No fim, avisou os passageiros: “Se alguém tiver algum problema com isto, há outro voo amanhã”. O aviso foi aplaudido pela maioria dos ocupantes do avião.
Outra atitude relativamente à eleição teve a Air New Zealand, companhia aérea da Nova Zelândia. A transportadora publicou um vídeo nas redes sociais, no dia a seguir à eleição de Trump, a convidar os americanos a visitar o país. “Então isto aconteceu…”, começa o vídeo, acrescentando de seguida: “E que tal alguns cenários incríveis para tirar isso da cabeça?”
To our mates in the States… Well, that was a journey. Here’s an invitation that might be more relaxing. #EscapeToNZ #ElectionHangoverCure ✈️ pic.twitter.com/28OxlYHbrY
— Air New Zealand✈️ (@FlyAirNZ) 10 November 2016