Primeira mulher eleita para liderar a Gulbenkian, Isabel Mota, 65 anos, sucede, na presidência do conselho de administração, a Artur Santos Silva, que também estará presente na cerimónia.
Numa declaração divulgada quando o seu nome foi anunciado, no final do ano passado, a nova presidente destacava, entre os três compromissos assumidos, acompanhar “os mais vulneráveis, que deverão ser os principais beneficiários da atividade da Fundação”.
Nesses compromissos, também apontou “o futuro, prosseguindo o propósito de manter a Fundação a acompanhar os novos tempos, tanto em Portugal como nas diferentes comunidades que serve”.
Isabel Mota eleita presidente da Fundação Calouste Gulbenkian
Quanto ao terceiro compromisso, traduz-se na arte e na cultura, que, segundo Isabel Mota, “nos dão a sabedoria e constituem os alicerces da tão necessária tolerância nos tempos conturbados em que vivemos”.
Instituição sem fins lucrativos criada com bens do mecenas arménio Calouste Gulbenkian(1869-1955), legados a Portugal sob a forma de fundação, a partir de disposição testamentária, a Gulbenkian tem como principais atividades, exercidas em quatro áreas estatutárias, a arte, a beneficência, a educação e a ciência.
A FCG possui ainda uma orquestra própria, um coro, bibliotecas, salas de espetáculos e duas coleções de arte, uma de arte antiga e outra de arte contemporânea, expostas ao público.
O anúncio da renovação da presidência da Gulbenkian deu-se em dezembro ao ano passado, antes do fim do mandato do atual presidente, Artur Santos Silva, que completou 75 anos.
Eleita por unanimidade, Isabel Mota é membro executivo do conselho de administração da Gulbenkian desde 1999.
A tomada de posse tem início marcado para as 15h, na sede da instituição, em Lisboa.