Fidget Spinner é o novo jogo da moda nos pátios das escolas. O brinquedo está a tornar-se viral, já é visto também como um objeto anti-stress e custa apenas cinco dólares (cerca de 4,5o euros).

Fidget Spinner é um brinquedo giratório, do tamanho da palma da mão, que assenta num plástico de três pontas. Quando premido, as pontas começam a girar, o que se torna visualmente agradável e cria um sentimento de satisfação.

Algumas escolas no Reino Unido e nos EUA baniram os objetos por serem vistos como uma distração, mas alguns professores acreditam que a sua utilização permite que os alunos se concentrem, principalmente os que sofrem de hiperatividade.

As crianças não são as únicas que a utilizar o brinquedo. Os estudantes universitários também aderiram à moda de forma a ajudar na concentração e libertar o stress, à medida que os exames finais se aproximam.

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A criadora de Fidget Spinner, Catherine Hettinger, que teve a patente do jogo durante oito anos, abdicou dela em 2005, por não ter rendimentos suficientes para a renovar. “Simplesmente não tinha o dinheiro”, disse a criadora ao The Guardian.

Cadeias como o Walmart ou o Toys ’R’ Us estão a ter dificuldades em manter o stock nas lojas devido à adesão massiva dos consumidores. Quando questionada se não se sente irritada com o sucesso do objeto que não lhe dá nenhum lucro, Catherine Hettinger afirma estar muito satisfeita por ter criado algo que “as pessoas entendem e funciona para elas”.

Em relação à proibição do Fidget Spinner em escolas, Hettinger conta que algumas delas utilizam ativamente o jogo. “Conheço uma professora de cuidados especiais que usou o objeto com crianças autistas e isso ajudou-os muito a acalmarem-se”, conta ao The Guardian.

A criadora conta que as origens do jogo remontam ao início da década de 90, quando Hettinger sofria de miastenia grave, uma doença neuromuscular que causa fraqueza e fadiga anormalmente rápida nos músculos voluntários. Por estar preocupada com a sua filha, na altura criança, decidiu agir. “Eu não conseguia pegar nos seus brinquedos ou brincar com ela, então comecei a atirar as coisas juntas em jornal com fita cola”, conta.

“Não havia sequer um protótipo”, mas depois de várias mudanças, uma versão básica e não mecânica do objeto giratório nasceu. “Nós co-inventámos – ela conseguia girar e eu também, e foi assim que foi criado”, conclui.