Eusébio, José Águas, Nené, José Torres, Arsénio, Julinho, Rogério Pipi, José Augusto, Cardozo, Nuno Gomes, Coluna, Valadas, Rui Águas, Artur Jorge, Cavém, Espírito Santo, Jonas. A marca dos 100 golos é uma espécie de território sagrado onde só entram os principais monstros do ataque do Benfica e o avançado brasileiro, que bisou na goleada frente ao V. Setúbal por 6-0, tornou-se o segundo estrangeiro a atingir a barreira.

Como? Em 1.147 dias, 131 jogos e 9.875 minutos de águia ao peito, desde a estreia na Luz frente ao Arouca a 5 de outubro de 2014, após entrar ao intervalo. Com muito mais golos na área do que fora dela (como seria normal de esperar num avançado com as suas características), com um terço na sequência de bolas paradas – como aconteceu no 100º diante dos sadinos, após canto marcado por Pizzi –, 60% de pé direito, 4/5 no Campeonato.

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“Foi muito especial chegar aos 100 golos com esta camisola, é um sonho tornado realidade e estou muito feliz. Foi uma noite especial, que vou guardar sempre na minha vida. Dedicatória? Dediquei ao Guga, o menino da equipa B que sofreu duas lesões graves e que está todos os dias connosco a esforçar-se ao máximo para voltar. Combinámos que se marcasse um golo iria ser dedicado a ele”, referiu à BTV, recordando o calvário de Gonçalo Rodrigues, médio internacional nas camadas jovens de 20 anos que era uma das grandes promessas encarnadas no Seixal mas que teve duas lesões graves que atrasaram a sua afirmação.

Jonas chegou (e passou) os 100 golos pelo Benfica. Mas conseguiu outro feito ainda maior

Aproveitando o feito de Jonas, o Benfica colocou um vídeo na sua conta oficial do Twitter com os 100 golos do brasileiro (que já tem 101, pois viria a bisar na segunda parte da partida com o V. Setúbal). E mostrou essa centena de lances concluídos da melhor forma em apenas 209 segundos.

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