Pelo menos quarenta mortos e cinquenta e seis feridos. É este o balanço mais recente de um ataque terrorista do Estado Islâmico em Cabul, no Afeganistão, esta quinta-feira.

O grupo radical sunita reivindicou o atentado poucas horas depois de a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos ter garantido que restam agora menos de mil terroristas do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, acrescentado também que em apenas três semanas o grupo ficou reduzido a um terço. O Iraque e a Síria declararam a “vitória final” sobre o grupo terrorista nas últimas semanas.

“Devido ao compromisso da coligação e à competência demonstrada pelos nossos parceiros no Iraque e na Síria, estima-se que menos de mil terroristas do Estado Islâmico se encontrem na nossa área de operações. A maioria está a ser combatida em regiões desérticas no Leste da Síria e no Oeste do Iraque”, explicou a coligação num comunicado à Reuters, que acrescenta: “Podemos dizer que estamos a trabalhar com nossos parceiros para eliminar ou capturar todos os terroristas restantes do Estado Islâmico, destruir sua rede, evitar seu ressurgimento e, também, impedir que escapem para outros países”.

A estatística exclui as áreas no Oeste da Síria sob o controlo do regime de Bashar al-Assad. A Rússia, principal aliada de Assad, afirmou esta quarta-feira que “a batalha com o Estado Islâmico na Síria acabou”. Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, explicou que a tarefa fundamental na Síria agora é “destruir” outro grupo islâmico no país, a Frente Nusra.

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