Tudo começou com um teaser divulgado pela Mini, propriedade da alemã BMW, em que surgia um Mini, ainda do tempo em que a marca era britânica, mas aparentemente eléctrico. Como estamos em vésperas de Salão de Nova Iorque, tudo indiciava que a surpresa tinha a ver com o certame americano, país que é dos mercados mais importantes para a marca. Mas não era fácil descortinar o que fazia um Mini clássico inglês na comunicação da Mini moderna e alemã.

Mas eis que agora, poucos dias depois desse teaser, a Mini voltou à carga com o Mini antigo, revelando que o clássico modelo está de volta, mas em versão 100% eléctrica. Não forneceu dados sobre a capacidade da bateria, autonomia ou potência, nem se vai propor um Mini Cooper “à antiga” com uma motorização “à moderna”, que é como quem diz eléctrica. Mas, ao juntar o Mini, com as formas similares às do veículo que nasceu em 1959, à sua actual gama de veículos híbridos plug-in – Mini e Countryman – e futuro Mini eléctrico, previsto já para 2019, isto pode significar que a marca pode mesmo estar a pensar oferecer um “antepassado” do Mini actual, mas mais amigo do ambiente.

Se a possibilidade de comprar um Mini clássico eléctrico deverá colocar um brilho nos olhos muito especial nos amantes mais saudosistas da marca, a verdade é que nos espanta imaginar onde é que os alemães colocaram as baterias num carro pensado pelo britânico Sir Issigonis para funcionar a gasolina. O espaço não abunda e a posição de condução é extremamente baixa, o que não deixa espaço para colocar baterias na base do chassi. À frente, onde tradicionalmente está um motor a combustão de dimensões minimalistas, não cabe obviamente uma grande bateria, o mesmo acontecendo com a mala, pelo que ficamos a aguardar para saber onde é que a marca conseguiu “esconder” os acumuladores.

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