O restaurante Belcanto, do chef José Avillez, alcançou a 75ª posição no conceituado ranking The World’s 50 Best Restaurants, a sua melhor posição desde que entrou na contagem pela primeira vez, em 2015, confirmou ao Observador fonte oficial do Grupo Avillez.

Apesar de o título desta classificação falar em meia centena de restaurantes, a verdade é que contabiliza uma centena de espaços, sendo os primeiros 50 os que costumam ter maior destaque. Há três anos, aquando da primeira participação nesta lista, o mais prestigiado dos 16 espaços do chef Avillez aterrou na posição 91 numa altura em que Deiter Koschina, chef do Vila Joya, também participava no ranking (estava em 98º). Um ano depois o Belcanto disparou rumo ao lugar número 78º e tornou-se no único representante português, dada a saída de Koschina (que nunca mais voltou a entrar). No ano passado, em 2017, houve nova alteração, desta vez menos positiva, com o restaurante a cair para o lugar número 85.

José Avillez e o seu duas estrelas de Lisboa continuam assim a ser o único representante português na listagem, estando hoje à frente de famosos espaços como a casa-mãe do espanhol Martín Berasategui (três estrelas), o nova iorquino Per Se (três estrelas) e o The French Laundry (três estrelas), ambos do lendário cozinheiro Thomas Keller.

Belcanto está (mais uma vez) entre os 100 melhores restaurantes do mundo

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O top 50 — que atualmente é liderado pelo Eleven Madisson Park, do chef Daniel Humm — vai ser anunciado no próximo dia 19 de junho, em Bilbao, e já há algumas surpresas. Uma delas é o facto de o Noma, o célebre espaço de René Redzepi, não entrar na listagem já que foi remodelado e só abriu há poucos meses (não houve tempo suficiente para ser considerado, disse um representante do 50 Best à Eater). A francesa Dominique Crenn, que lidera o célebre Atelier Crenn, em São Francisco, não aparece nesta metade da lista que foi divulgada e isso pode ser sinal de que entrará pela primeira vez no top 50.

Espaços como o Lyle’s ou o Core (do grupo Gordon Ramsey, liderado por Clare Smyth, cozinheira que foi nomeada a melhor chef feminina do ano) são duas grandes ausências do ranking.

Veja aqui a listagem completa.