A Super Bock Bebidas “rejeita categoricamente” a acusação da Autoridade da Concorrência de prática restritiva da concorrência, sublinhando que não cometeu qualquer infração. Em comunicado, a empresa que é visada numa nota de ilicitude (acusação) numa investigação do regulador da concorrência, sublinha que esse passo ainda não determina o resultado final do inquérito que foi iniciado em 2016, ou seja, não é uma condenação.

A empresa realça igualmente que irá exercer o seu direito de defesa “convicta que lhe será reconhecida a conformidade das suas práticas.” A Super Bock está a ser investigada por imposição de preços mínimos aos distribuidores na venda de cerveja em restaurantes, cafés e hotéis. Segundo a nota de ilicitude divulgada esta sexta-feira, esta prática durará há pelo menos 12 anos. No processo onde ainda não há uma condenação são igualmente visados seis administradores.

Concorrência acusa Super Bock de impor preço mínimo em restaurantes, cafés e hotéis há 12 anos

A Super Bock garante que sempre pautou a sua conduta pelo cumprimento das regras da concorrência e lamenta o teor do comunicado da Autoridade da Concorrência que, diz, “põe em causa o seu bom nome e reputação, num processo ainda em curso, sem qualquer decisão final proferida”. Refere igualmente que irá usar todos os meios para defender a sua idoneidade e a dos agentes envolvidos, não obstante estar disponível para colaborar com as entidades competentes.

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